quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

LIBERTAR OS ANIMAIS, REUMANIZAR A VIDA

Enxergar nas outras espécies seres que sentem e sofrem é um enorme passo para que o ser humano se livre das brutalidades que comete contra si mesmo.

Um meio-sorriso irônico – parte condescendência, parte desdém – ainda predomina, em alguns ambientes, diante do discurso em favor dos direitos dos animais. Ele soa frívolo, a certos ouvidos: é como se sustentá-lo fosse sinal de futilidade ou escapismo, num mundo em que milhões de crianças passam fome ou padecem nas guerras.
Professor de Direito na Universidade de Rutgers (Nova Jersey), o norte-americano Gary Francione tem uma resposta para esta postura de descaso. Ele sugere, no Manifesto pela Libertação dos Animais, texto que integra a edição de setembro do Le Monde Diplomatique-Brasil, que o massacre dos animais é também um ato do ser humano contra si próprio. Nós o praticamos porque estamos mergulhados em relações sociais que nos cegam. Enxergar nas outras espécies seres que sentem e sofrem é um enorme passo para nos livrarmos das brutalidades que cometemos entre nós mesmos.
O argumento de Francione é original porque, num aparente paradoxo, associa defesa dos animais a humanismo. Ele não nega o direito da espécie humana a lutar, como todas as outras, por seus “interesses vitais”. Mas demonstra que, na etapa atual de nosso desenvolvimento, continuar confinando, torturando e massacrando outros seres não tem nenhum laço com nossa sobrevivência ou bem-estar – mas com nossa submissão à lógica da propriedade e da mercantilização.
Sim, sustenta o Manifesto: assim como ocorria com os escravos, há três séculos, os animais são considerados mercadorias. E uma sociedade em que a regra essencial de sucesso é a posse de bens materiais torna-se indiferente tanto à crueldade quanto à irracionalidade do massacre. Mais de 8 bilhões de animais são mortos todos os anos (16 mil por minuto), só nos Estados Unidos – o maior consumidor. Na condição de coisas, eles devem ser tão rentáveis quanto possível. Por isso, são confinados, do nascimento ao sacrifício, em celas exíguas, onde muitas vezes os únicos movimentos possíveis são respirar, comer e digerir. Sua execução ocorre quase sempre "em dor e aos gritos, em ambientes fétidos". Quando destinados a experimentos industriais (em testes de cosméticos, por exemplo), sofrem, vivos, amputações e queimaduras químicas em série. Nas universidades, são freqüentemente utilizados sem necessidade, para “experimentos” repetidos e de resultado óbvio, que poderiam perfeitamente ser substituídos por recursos audiovisuais.
Não precisamos deles para nosso sustento. Ao contrário, mostra Francione: sua criação industrial consome recursos que fazem falta a outros seres humanos e é uma ameaça ao ambiente. “Para cada quilo de proteína fornecida, o animal deve consumir cerca de 6 quilos de proteínas vegetais e forragem; e produzir um quilo de carne exige mais de 100 mil litros de água – enquanto a produção de um quilo de trigo não chega a exigir 900 litros”.
Uma causa que se difunde e obtém vitórias
A indústria da carne animal apóia-se, é claro, num hábito atávico da humanidade. Mas, como tantos outros, ele poderia ser alterado aos poucos, por meio de recursos como a sensibilização e a pesquisa científica voltada para produzir alimentos que imitassem o sabor da carne. No entanto, a mercantilização é um enorme obstáculo, como mostra o Manifesto: “O ’sofrimento’ dos proprietários, por não poder usufruir da ’propriedade’ a seu bel-prazer conta mais do que a dor do animal. (...) Os industriais da carne avaliam que as práticas de mutilar animais, sejam quais forem a dor e o sofrimento suportados por eles, são normais e necessárias. Os tribunais presumem que os proprietários não infligirão intencionalmente atos de crueldade inútil, que diminuiriam o valor monetário do animal”.
Felizmente, as últimas décadas têm sido marcadas pela difusão dos movimentos e organizações que combatem a mercantilização do mundo dedicando-se aos direitos dos animais. Atuam em múltiplas frentes: a defesa das espécies silvestres, a luta contra a caça, a denúncia da experimentação “científica” desnecessária, o combate contra maus-tratos impostos aos bichos domesticados, o resgate dos que são abandonados por seus “donos”. Le Monde Diplomatique tem acompanhado algumas destas ações. Em agosto de 2004, uma reportagem focalizou a Grã-Bretanha – onde tem havido vitórias importantes e onde certos grupos, em nome dos bichos, desafiam leis e agem na clandestinidade. Em agosto de 2002, destacamos o esforço para proteger os elefantes, ameaçados pelo comércio clandestino de marfim. Junto com o ativismo, têm se multiplicado especialmente na internet, as fontes alternativas de informação sobre o tema. Algumas delas estão relacionadas ao final deste texto.
Nenhuma grande causa merece ser transformada num fundamentalismo. Se você ainda é carnívoro (como o autor destas linhas), deleite-se com seu churrasco, neste fim de semana. Considere a hipótese de substituí-lo por prazeres, digamos, mais humanos... Acompanhe e participe das ações que combatem todos os tipos de maus-tratos. E repare: você tem agora mais um motivo para continuar construindo relações sociais que, livres da ditadura da mercadoria, nos permitam enxergar e enfrentar a crueldade.
Nosso dossiê
No Le Monde Diplomatique-Brasil:
Manifesto pela Libertação dos Animais, de Garry Francione
Os guerrilheiros da causa animal, Cédric Gouverneur, agosto de 2004
Salvemos os elefantes, Hubert Reeves, agosto 2002
Outras Fontes:
Declaração Universal dos Direitos dos Animais, aprovada pela Unesco, em 1978 (no site do Instituto Butantã, de São Paulo).
Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis: site geral, links de organizações brasileiras e página com legislação do país sobre o tema.
Vegetarianismo: Sítio Vegetariano, Instituto Nina Rosa e entrevista (em português) com Tom Regan, autor de Jaulas Abertas.
Entrevistas (em inglês) com Garry Francione: Animal Liberation (Austrália) e no Friends of Animals (EUA). Veja também o site do autor (em inglês).
Wikipedia (em inglês): Importantes textos sobre direitos dos animais e movimento de libertação animal; 184 sub-verbetes e links de organizações ligados ao tema “Animal Liberation Moviment”.
Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF): páginas em português e inglês.
BUAV, campanha britânica pelo fim das experiências desnecessárias com animais (em inglês).

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Como...

Estar em Paz
COM DEUS.


·  Servindo o Próximo


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Como
           
Estar em paz
CONSIGO MESMO.

Desenvolvendo :
           
o auto conhecimento,
a auto estima e
o auto controle.

             
O TRIPÉ DA FELICIDADE:

Estar em paz

CONSIGO MESMO

Estar em paz
COM O PRÓXIMO

Estar em paz
COM DEUS


? ? ?
Como...

Estar em paz
COM O PRÓXIMO?

* SERVINDO-O



WILLIAN JAMES:

 “ REGULANDO A AÇÃO QUE SE 
ENCONTRA SOB UM CONTROLE
MAIS DIRETO DA VONTADE
PODEMOS, INDIRETAMENTE, REGULAR
O SENTIMENTO
QUE NÃO SE ENCONTRA
NESSA MESMA SITUAÇÃO.”



Joanna de Ângelis:

 “... Todo o curso da evolução
 (tomada de consciência), tem como
estrutura o auto conhecimento
que proporciona o auto amor...

Passo decisivo para que essa
força criadora Desabroche
com todas as potências
que lhe são pertinentes.”


PAULO DE TARSO:

“... E com efeito o querer
está em mim, mas não consigo
realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero
mas o mal que não quero,
este faço.”


Joanna de Ângelis:

“... potencial rico de valores,
o ser humano é a imagem do seu CRIADOR,
por possuir a mesma essência
imortal , consequentemente,
os preciosos dons e recursos que levam
a perfeição,
 competindo-lhe desenvolvê-la e aprimorá-los”.



Na aparência pode :


apresentar somente pálidos reflexos deles,

no entanto, ao burilar-se,

desvelar-se-lhe-ão

os inquestionáveis tesouros”.



Joanna de Ângelis:
           
 “ A criatura humana possui os potenciais
íntimos para a plenitude,
que aguardam ser desvelados,
qual gema preciosa que se oculta no
cascalho grosseiro.”



Joanna de Ângelis

 “Não basta anelar por esta ou aquela
conquista
Torna-se imprescindível insistir
e perseverar, de forma que a potência
da idéia ilusitada
predomine sobre as que se
encontram arquivadas comandando
os acontecimentos.”



Paulo de Tarso

“... Já não sou eu mais
quem vive.
É o cristo que vive
em mim.”





Jerônimo Mendonça

 “... Se algum transeunte indagar,
curioso, a meu respeito, peço-vos dizer
que sou agora e para sempre
o pássaro livre, trazendo indescritível e
imensa alegria no peito
fruindo real ventura
que no enganoso passado não tive”.




UM CONTO DE NATAL

A história é simples, mas comovedora. Tudo começou porque Mike odiava o Natal. Claro que não era o verdadeiro sentido do Natal, mas seus aspectos comerciais.
Os gastos excessivos, a corrida frenética na última hora para comprar presentes para alguém da parentela de que se havia esquecido.
Sabendo como ele se sentia, um certo ano a esposa decidiu deixar de lado as tradicionais camisetas, casacos, gravatas e coisas do gênero. Procurou algo especial só para Mike.
A inspiração veio de uma forma um tanto incomum. O filho Kevin, que tinha 12 anos na época, fazia parte da equipe de luta livre da sua escola.
Pouco antes do Natal, houve um campeonato especial contra uma equipe patrocinada por uma associação da parte mais pobre da cidade.
Esses jovens usavam tênis tão velhos que a impressão que passavam é de que a única coisa que os segurava eram os cadarços.
Contrastavam de forma gritante com os outros jovens, vestidos com impecáveis uniformes azuis e dourados e tênis especiais novinhos em folha.
Quando o jogo acabou, a equipe da escola de Kevin tinha arrasado com eles.
Foi então que Mike balançou a cabeça triste  e falou: Queria que pelo menos um deles tivesse ganho. Eles têm muito potencial, mas uma derrota dessas pode acabar com o ânimo deles.
Mike adorava crianças. Todas as crianças. E as conhecia bem, pois tinha sido técnico de times mirins de futebol, basquete e vôlei.
Foi aí que a esposa teve a idéia. Naquela tarde, foi a uma loja de artigos esportivos e comprou capacetes de proteção e tênis especiais que enviou, sem se identificar, para a associação que patrocinava aquela equipe.
Na véspera de Natal, deu ao marido um envelope com um bilhete dentro, contando o que tinha feito e que esse era o seu presente para ele.
O mais belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal. No ano seguinte, ela comprou ingressos para um jogo de futebol para um grupo de jovens com problemas mentais.
No outro, enviou um cheque para dois irmãos que tinham perdido a casa em um incêndio, na semana anterior ao Natal.
O envelope passou a ser o ponto alto do Natal daquela família.
Os filhos deixavam de lado seus brinquedos e ficavam esperando o pai pegar o envelope e revelar o que tinha dentro.
As crianças foram crescendo. Os brinquedos foram sendo substituídos por presentes mais práticos, mas o envelope nunca perdeu o seu encanto.
Até que no ano passado, Mike morreu. Chegou a época do Natal e a esposa estava se sentindo muito só. Triste. Quase sem esperanças.
Mas, na véspera do Natal, ela preparou o envelope como sempre.
Para sua surpresa, na manhã seguinte, havia mais três envelopes junto dele. Cada um dos filhos, sem um saber do outro, havia colocado um envelope para o pai.
*   *   *
O verdadeiro espírito do Natal se chama amor e no momento especial em que se reprisa, nos quadros da Terra, nos possibilita o exercício da nossa capacidade maior de doação.
Muito além dos presentes, da ceia, do encontro familiar, comemorar o Natal significa viver a mensagem do Divino Aniversariante, lançada há mais de 2000 anos e que até hoje prossegue ecoando nos corações...
Redação do Momento Espírita, a partir
de história de autor desconhecido.
Em 12.12.2008.


DÚVIDAS SOBRE A VIDA DOS ANIMAIS NO MUNDO ESPIRITUAL DE ACORDO COM O ESPIRITISMO

O QUE É O MUNDO ESPIRITUAL?
Local habitado por espíritos de diversas categorias, de evolução moral e intelectual diferenciadas que se relacionam e se agrupam por afinidades.
“O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo” (LE).
O mundo físico é uma escola para o espírito. Então perguntar se espíritos de animais voltam ao mundo espiritual seria o mesmo que perguntar se crianças voltam para casa depois de cada dia de aula.

SOBRE DEUS PODE-SE AFIRMAR O QUE?
Deus é a Inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas.
“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. Criou o Universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos. O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo” (LE).

QUE SÃO ESPÍRITOS?
São o princípio inteligente do universo, são simples criaturas como nós, mais ou menos perfeitas que ora estão encarnadas ora desencarnadas,

O QUE É ALMA?
“Um ser independente da matéria e que sobrevive ao corpo”.

Os animais tem alma?
Sim, Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, haverá neles um princípio independente da matéria? “Há e que sobrevive ao corpo.” (LE)

SERÁ ESSE PRINCÍPIO UMA ALMA SEMELHANTE À DO HOMEM?
“É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem” (LE)

HÁ ALMAS DE ANIMAIS NA ESPIRITUALIDADE?
Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, em estado de erraticidade, como a do homem?
“Fica numa espécie de erraticidade(espiritualidade), pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante(nômade).(LE)
“Assim, no mundo dos Espíritos, não há, errantes, Espíritos de animais, porém unicamente Espíritos humanos.“(LM)

AS ALMAS DOS ANIMAIS REENCARNAM IMEDIATAMENTE
“(A alma) do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.” (LE)
"Depois da morte do animal, o princípio inteligente que nele havia se acha em estado latente e é logo utilizado, por certos Espíritos incumbidos disso, para animar novos seres, em os quais continua ele a obra de sua elaboração”. (LM)

QUASE IMEDIATAMENTE?
O QUE SIGNIFICA ISSO?
Segundo a Teoria da Relatividade, tudo é relativo.
Por isso dizer que algo acontece “quase” imediatamente é o mesmo que dizer que a mesma coisa acontece “quase” tardiamente, segundo a referência que se tenha.

O QUE SE SABE É QUE
“Que todas as almas, tendo um mesmo ponto de origem, são criadas iguais, com idêntica aptidão para progredir, em virtude do seu livre-arbítrio; que todas são da mesma essência” (Gênese)
Segundo o que se lê no Livro dos Espíritos, todos os seres orgânicos têm alma, isto é, são espíritos em evolução. E segundo o que se lê acima, a alma humana não tem privilégios.

NÃO TENDO PRIVILÉGIOS
Não é a alma humana a única categoria de Espíritos do mundo Certamente Espiritual

MAS ESTÁ ESCRITO:
“(O Espírito) do animal, depois da morte, é...utilizado quase imediatamente” e “Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas”
MAS TAMBÉM ESTÁ ESCRITO:
“Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará”. (Gênese)
A ciência nunca desmentiu o Espiritismo, mas o complementou...

ESPIRITISMO E CIÊNCIA
Gabriel Delanne em seu livro: “A Reencarnação”, diz:
 “O General Thompson descreve a materialização póstuma de um cão, a 106 milhas da cidade em que morrera”. (PÁG.  109)

“O Sr. Peters conta, na "Light", ter sido visitado todas as tardes pelo fantasma do gato”

“Em 1922, Dr. Gustave Geley verificou em Varsóvia, com o médium Kluski, materializações de cães”. (PÁG.  114)

ERNESTO BOZZANNO
Bozzano (Cientista e autor de “Os Animais têm alma?)

Publicou em agosto de 1905 uma classificação dos fatos relacionados à espiritualidade dos animais. Bozzano citou dezenas de casos, sobre animais sabidamente desencarnados que se manifestaram; que notaram a presença de espíritos no ambiente; entre outras citações interessantes.
Através deste estudo minucioso de Bozzano podemos concluir que os espíritos dos animais são capazes de se manifestarem através de fenômenos de vidência e de pressentimentos; que os animais possuem um corpo energético (agora conhecido como corpo de bioplasma) que lhes permite desdobrarem-se; que esse corpo energético ou perispírito persiste depois da morte e pode materializar-se.

ANDRÉ LUIS E CHICO XAVIER
Nosso Lar:
“Das janelas largas, observava, curioso, o movimento do parque. Extremamente surpreendido, identificava animais domésticos, entre as árvores frondosas, enfileiradas ao fundo”.
“Aves de plumagens polícromas cruzavam os ares e, de quando em quando, pousavam agrupadas nas torres muito alvas”

NOSSO LAR:
“Seis grandes carros, formato diligência, precedidos de matilhas de cães alegres e bulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe, me pareceram iguais aos muares terrestres”.
Os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário;
NOSSO LAR
“Os cães - disse Narcisa - são auxiliares preciosos nas regiões obscuras do Umbral”
“Embora conhecendo as operações dos Samaritanos em “Nosso Lar”, que empregavam grandes veículos de tração animal, em trabalhos de salvamento nas regiões inferiores e considerando as dificuldades de vulto que defrontáramos na caminhada longa, rumo ao Posto de Socorro, não supunha possível semelhante condução naquele instituto de auxílio”.
SÃO LUIS São Luis (Grupo de Estudos Allan Kardec – Portal do Espírito - Internet):
“Nas colônias transitórias próximas ao vosso orbe, eles (animais) são encontrados e têm a utilidade parecida com a encontrada na Terra. Razão pela qual encontram-se relatos de cantos de pássaros, bem como de latidos de cães e caravanas de animais que a vós vos parece tão familiar. Certamente que tudo regido pelas leis de Deus e vontade dos Espíritos que trabalham em Seu nome. Sabeis que as colônias transitórias são como uma projeção mais bem elaborada de vossa morada terrena e tudo o que nela existe tem alguma correlação também alhures, inclusive nos planos astrais mais inferiores. Entendei, porém, que tudo se dá em outra dimensão.
“Não têm, portanto, a mesma importância que se dá aos eventos da carne”.

MATERIALIZAÇÃO DE ESPÍRITOS DE AMNIMAIS
Do livro: “Fenômenos espíritas no mundo animal”
“Jan Guzik oferecia-se, à materialização de cães e de alguns animais de aparência estranha, que os pesquisadores não conseguiam classificar”.
“Franck Kluski, possibilitava a materialização de aves de rapina, de pequenos animais selvagens e até de grande porte”.
“Vários destes animais foram fotografados durante as sessões realizadas nas décadas de 1920 e 1930”
Do livro: “Fenômenos espíritas no mundo animal” citando a
“Revue Metapsychique, no fascículo de julho/agosto de 1921”.
“As materialização das formas de animais não são raras com Kluski. Nas atas das sessões realizadas na sociedade de estudos psíquicos de Varsóvia, há registro de uma grande ave de rapina, aparecida em várias Sessões e fotografada”
“Um pequeno animal conhecido por apenas uma das assistentes, a senhora H..., apareceu e, latindo, correu pela sala...  Antes de desaparecer e não mais voltar, o cão, atendendo ao chamado da senhora H..., subiu em seu colo a ali deitou-se por alguns segundos. De repente levantou-se para ir embora, mas ficou com uma das patas presa na renda do vestido. O animal...conseguiu escapar depois de rasgar o tecido. ...Os pêlos...postos em uma caixa...por fim desapareceram”.

A ALMA GRUPO EXISTE?
“A alma é sempre única em cada ser” (LE).
“Se as almas se confundissem num amálgama (alma grupo) só teriam as qualidades do conjunto, nada as distinguiria uma das outras. Careceriam de inteligência” (L E - Da Volta a vida espiritual).

CONCLUSÃO
O mundo verdadeiro é o Mundo Espiritual. O mundo físico é ilusório. Os mundos físicos são como escolas aos espíritos. Os Espíritos têm iguais oportunidades de evoluir, e como todos são criados simples e ignorantes, os animais também evoluem, e desenvolvem-se, nas vidas sucessivas, como nós homens.
MENSAGEM DA VIDA
Madre Teresa de Calcutá, que foi Prêmio Nobel da Paz, entre tantos exemplos, deixou também escritos de grande valor.
Escreveu ela: Você sabe qual é o dia mais belo? Hoje.
Tinha razão. Nada se iguala ao dia que se está vivendo. O ontem é passado. Já nos trouxe a experiência e o amanhã ainda não é realidade.
E a coisa mais fácil? Equivocar-se. Com certeza. Quantas vezes, no mesmo dia, cometemos erros? Por pressa, damos informações incorretas. Por descuido, fazemos uma anotação indevida. E assim por diante.
Qual é o presente mais belo? O perdão.
Sim, o perdão é sempre extraordinário para quem o recebe e que, normalmente, aguarda ansioso por isso, desejando de alguma forma se redimir da falta praticada.
É suficiente que lembremos como ficamos preocupados quando ferimos um amigo e aguardamos a chance de nos ver de novo ao lado dele, para, de alguma forma, compensar o que fizemos de errado.
Quais as pessoas mais necessárias? Os pais.
São eles que nos transmitem a vida, nos formam o corpo, nos alimentam, nos educam. São eles que nos protegem nos primeiros anos, quando somos tão frágeis, incapazes de viver e caminhar por nós mesmos.
São eles que nos seguem, anos afora, sempre amigos, atentos, cuidadosos.
E os maiores professores? As crianças. Sem dúvida, as crianças, pela sua forma descontraída de agir, nos dão muitos exemplos da melhor maneira de nos portarmos na vida.
As crianças são simples. Expressam com facilidade seu carinho. Lutam pelo que desejam. Não têm vergonha de chorar.
O melhor remédio? O otimismo. Quem leva a vida com otimismo, jamais se entrega ao desalento. Consegue sempre forças renovadas para lutar e vencer.
A expressão mais eficaz? O sorriso. O sorriso conquista simpatias. Quando nos encontramos em lugares estranhos, entre desconhecidos, quando todos parecem um pouco assustados, o sorriso de alguém traz reconforto.
E pode ser o início de um diálogo, logo adiante.
A força mais potente do Universo? A fé. Não foi por outro motivo que Jesus, falando a respeito da fé, disse que se a tivéssemos do tamanho de um grão de mostarda, conseguiríamos mover montanhas.
Lembremos que o grão de mostarda é uma das menores sementes. É minúscula.
Finalmente, a coisa mais bela? O amor.
O amor coloca cores na paisagem, alimenta e dá forças. Por amor, uma criatura se entrega a outra criatura e se torna cocriadora com Deus.
Por amor, um Espírito Excelso veio à Terra, cantou e viveu o amor, deixando, ao partir, o mais belo poema de amor que a Terra já conheceu: o Evangelho.
*   *   *
Comece o seu dia agradecendo a Deus, pela bênção da vida.
Se você tem alguma mágoa da véspera, faça como o sol: esqueça a sombra e brilhe outra vez.
Use o sorriso com abundância e descobrirá como ele lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade.
Lembre que a fórmula da felicidade recomenda ter para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.

Redação do Momento Espírita, a partir de frases de Madre Teresa de Calcutá, da revista Harmonia, nº 62, de dezembro de 1999 e dos caps. 1 e 2 do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.
Em 06.01.2012.