quinta-feira, 31 de maio de 2012



A MEDIUNIDADE DE CURA

“Trago-vos hoje um assunto que há muito não é cuidado. Trata-se da mediunidade de cura que certas pessoas têm e que muitas dúvidas trazem ao meio espírita. A mediunidade curadora é dom que vem de Deus. Dizemos assim porque é de onde tudo se origina. A força criadora do Universo encontra mecanismos onde pode beneficiar as criaturas, utilizando evidentemente o próprio homem como fonte do Bem. Pois, na verdade o homem é todo Bem. A essência divina se encontra nele em germe latente desde que o princípio espiritual foi criado. 
Embora o homem atual ainda não alcance este entendimento, podem todas as criaturas trabalhar seus dons espirituais de forma a produzir a cem, a sessenta ou a trinta por um. A mediunidade de cura é um destes dons e deveria ser olhada com melhor cuidado. Mas por falta de compreensão daquilo que entendeis como ciência, prendei-vos a conceitos humanos rejeitando um dos principais caminhos pelos quais o homem pode voltar-se a Deus. 
 Direis que apenas aos médicos terrenos é dado o dom de curar. Enganai-vos. Aos médicos da terra é dado o dom de instruir-se para auxiliar a ciência a progredir no campo da saúde, amenizar a dor muitas vezes e sarar aquelas que a Misericórdia Divina achar por bem permiti-lo. A cura das doenças do corpo ainda fundamenta-se no tratamento dos efeitos. Desconhecendo a realidade do Espírito imortal, a ciência oficial tateia e se perde em conceitos e conclusões apressadas sobre a origem e definição das causas. 
Sabeis, pois, que os médicos deveriam aprofundar-se no estudo da alma, a fim de que pudessem servir mais e melhor a causa divina. São eles os profissionais que mais podem produzir na seara santa dos benefícios que o Criador quer doar às suas criaturas. Podem agir tanto no campo físico quanto no campo psíquico, denominação moderna da alma, e  isso é muito mais sério do que podeis supor. Outrossim, em vosso grau de adiantamento ainda achais que os médicos são senhores da vida e há quem ache que todo o poder lhes foi dado, até o de decidir sobre a hora da vida a da morte do seres encarnados.  
A cura através da imposição das mãos, pode ser realizada em qualquer templo que se habilite a trabalhar pelo Bem. Pode ser feita por aqueles que possuem o Dom, e que trabalham por sua moralização. Os fluidos que emanam dos doadores são impregnados com vibrações fluídicas do ambiente e do próprio doador, interferindo diretamente no campo perispiritual do assistido. Donde se conclui que pode trazer também prejuízos se não forem tomadas as medidas cautelares na preparação da equipe que vai desenvolver trabalho dessa natureza. 
A cura se dá, portanto, pela incorporação dos fluidos benéficos pelo receptador, que se utiliza inconscientemente do perispírito para transferir ao corpo físico as alterações realizadas. A célula é impregnada de energias boas, salutares e logo a energia má é expulsa gerando uma situação de equilíbrio naquele micro universo. Deve-se entender, entretanto, que existem outros mecanismos por onde se dá também a assimilação das energias e sobre isso falaremos em outra ocasião. Por agora queremos apenas alertar para este importante canal de ajuda para as criaturas, que os Espíritos superiores oferecem e que todos os dias é rejeitado pela ignorância”. - Mauro, um médico amigo.  

Mensagem mediúnica
Classificação: Espíritos superiores e instrutores
Espírito: Mauro.
SEEAK



NOTICIAS DE UM AMIGO

“Caros amigos. É uma alegria muito grande estar aqui novamente para convosco falar e dar-vos algum parecer sobre a vida no mundo espiritual. Desde de que aqui cheguei minha vida tem sido um ininterrupto processo de crescimento, se é que posso utilizar este termo, mas o que realmente importa é que em momento algum estive ocioso. Nos primeiros instantes fui conduzido ao tratamento para recuperar-me do trauma sofrido no acidente. Depois fui tratado para me adequar a este novo estado e a distância de meus familiares. Como vós sabeis fiquei ainda um tempo me indagando o porque de minha vinda tão prematura.  
Gostaria de ter vivido mais tempo junto de meus filhos e da minha esposa e isto me incomodava. Porém, os irmãos que assistem esta Casa puderam me auxiliar, e o fizeram de maneira intensa, no que sou muito grato, pois este auxílio me abriu as portas para novos conhecimentos, para um melhor entendimento e até para a aproximação de meus familiares. Aquilo que poderia demorar muito tempo em função de uma revolta foi para mim uma rápida transformação, porque me submeti à instrução dos mentores e dos auxiliares desta Casa e pude me ajustar rapidamente. 
Depois deste princípio confuso e certamente duro, pude vivenciar novas experiências que me surpreenderam profundamente. Foi permitido que eu acompanhasse algumas reuniões intimas deste Grupo e como me acalmava o servir. Logo me coloquei a prestar algum serviço junto às equipes de desobsessão, nada que exigisse algum conhecimento, pois eu não o tenho, mas sim um apoio que colaborasse para a realização das atividades mediúnicas da Casa. 
Hoje é constante a minha presença aqui para trabalhar e continuar fazendo o que sempre fiz, auxiliando dentro de meus limites, mas a cada dia me libertando mais das barreiras que impedem uma relação mais grave com o trabalho. O interesse pelo conhecimento desperta-me  e posso estudar com grupos que aqui se reúnem. Neste sentido posso participar de mais esta atividade desta Casa aprendendo, e de alguma forma colaborar com o trabalho de psicografia do médium a quem tenho grande apreço, e para quem desejo uma experiência feliz neste mundo. 

Aproveito a ocasião para mandar a minha esposa e a meus filhos o beijo e o abraço carinhoso de sempre, dizer de minha saudade e dos meus olhos sobre eles, porque se já não posso participar diretamente de suas vidas, nada impede de velar por eles e orar ao Pai para que estejam protegidos e amparados. Peço desculpas se pouco me dirijo a eles, mas esta oportunidade que me foi concedida hoje é para dar testemunho de que a humildade e a sujeição àqueles que nos dirigem e a Lei é sem dúvida alguma melhor que a revolta, pois em apenas um ano de minha partida tanto pude experimentar que se pudesse diria ao mundo de minha experiência e pediria a todos que deixassem suas mesquinharias, sua arrogância, sua presunção e que observassem com maior intensidade e boa vontade os ensinamentos de Jesus.  
Porque se no mundo espiritual pude encontrar paz e progresso pela humildade no mundo carnal, coletivamente se encontrará maravilhas tamanhas, que ninguém vos poderá dizer. Por isso, não se zanguem comigo meus amados, pois hoje, apesar da separação, sou como antes, trabalhador e responsável e assim como na matéria me ocupava plenamente do trabalho sem os abandonar, assim continuo com a alma ligada a vocês e as mãos no trabalho com Jesus. Que neste dia o espírito do Criador dê a todos os que compõem esta Casa, aos seus e aos meus familiares, aos Grupos que participam deste novo ideal , a vida. Muito obrigado.- Antônio 

Mensagem mediúnica
Classificação: Espíritos familiares
Espírito: Antônio
GEBEM

sexta-feira, 25 de maio de 2012


DEPENDE DE NÓS
O movimento da mãe natureza é de extraordinária beleza, quando conseguimos desenvolver o olhar capaz de percebê-lo.
A árvore sobranceira, ornada de flores ou apinhada de frutos, cuja copa abundante tornou-se abrigo de animais e de caminhantes humanos, ainda a pouco tempo não passava de singela semente, em cuja intimidade o Criador estruturou o futuro do bosque ou da floresta.
O palácio real, soberbo, que alberga nobres famílias ou que serve de palco de diversas decisões para comunidades, confortável e seguro, foi erguido tijolo a tijolo, pouco a pouco, até que se alcançasse as dimensões projetadas. Até pouco tempo antes, toda a alvenaria que o compõe se encontrava desfeita no barro informe, no corpo planetário, portando, potencialmente, as condições para tornar-se útil, sob o comando da humana inteligência.
A peça valiosa de linho, que veste indivíduos e que enfeita ambientes, emprestando-lhes elegância, requinte e frescor, ainda a pouco tremulava ao vento, verdejante, num formoso e ágil bailado. Não passaria de erva ressecada e abandonada, sem valor, se a inteligência do homem não a tivesse identificado, manufaturado e posto ao alcance de todos, transformando-a em valioso tecido.
Assim também, vemos que a criatura de bem, generosa e digna, ordeira e operosa, que engrandece a vida, onde quer que esteja, do mesmo modo que o delinquente atormentado e violento, calculista e frio, alvo da lamentação e do pavor onde se apresente, não são outros senão as crianças que cresceram sob os auspícios do amor e da liberdade ou sob a pressão do infortúnio e das limitações morais, respectivamente, levadas que foram por mãos devotadas e atenciosas ou por outras, displicentes e viciosas. Por seu turno essas mãos pertenceram a adultos malformados, que passaram adiante o seu despreparo, ou foram próprias de outros indivíduos bem estruturados, que multiplicaram sua grandeza.
É tempo de atentarmos para o fato de que o futuro do nosso planeta, no que diz respeito aos campos da ética e da moral quanto da ciência e da arte, será feliz ou desditoso, conforme se ache sob a governança de almas moralmente sadias ou espiritualmente doentes, em função  dos direcionamentos por nós impressos no trabalho educacional.
Efetivamente, os que temos sob nossos cuidados o conduzimento da educação infanto-juvenil, estejamos certos de que esses tempos bem aprumados do mundo ou os dias de desestruturação planetária estarão na dependência da nossa mentalidade e da nossa sensibilidade. Dependerá de nós a ventura ou a desventura da humanidade porvindoura, inquestionavelmente.
A luz que coroará o mundo ou a sombra que o poderá toldar, estão sendo, desde agora, elaborados por todos os que temos o dever de orientar e bem educar, a começar pelos pais e pelos professores, até estender-se à mais ampla sociedade.                                                             
Clélia Rocha
Mensagem psicografada por Raul Teixeira,
em 26.02.2006, na Fazenda Recreio, em Pedreira-SP.
 FREDERICO FIGNER
(1866-1947)

Nasceu no dia 2 de dezembro de 1866, em Milevska, na então Tcheco-Eslováquia, atua República Tcheca. Aos 16 anos, deixou sua terra natal e esteve em diversos países, antes de se estabelecer no Rio de Janeiro, em 1892, onde se tornou um bem-sucedido empresário no ramo de gravação de músicas e distribuição de máquinas de escrever, conquistando imensa fortuna. Em 1897, casou-se com D. Esther de Freitas Reys, com a qual teve seis filhos.
Foi apresentado ao espiritismo por volta de 1903, por Pedro Sayão, pai da cantora Bydu Sayão. Decente, no início, passou a crer, após acompanhar a cura da esposa de um funcionário seu, por meio de receita mediúnica. A partir daí, Figner se tornou adepto do espiritismo, chegando a assumir os cargos de vice-presidente, tesoureiro e membro do Conselho Fiscal na Federação Espírita Brasileira – FEB.
Alma generosa, chegou a acolher em sua própria casa vários enfermos, vítimas do surto da gripe espanhola que assolou o Brasil, em 1918 e quase sempre conduzia à morte. Seu trabalho em tomar (receber) ditado de receitas espíritas e dar passes a enfermos celebrizou-se em sua época. Chegava a tomar (receber) de 150 a 200 receitas por dia e atender inúmeros necessitados que conheciam sua dedicação, bastante propagada nos jornais.
Com uma disciplina digna de louvores, dividia seu tempo entre a atividade profissional e os afazeres espíritas, chegando a presidir vários grupos de trabalho na sede da FEB e em seu lar. Promoveu a publicação de diversos livros, sempre custeando as edições. Viajando ao exterior, buscou contato com o médium Willy Hope encontrou-se na Inglaterra, com Sir Arthur Conan Doyle.
Por solicitação de um grupo de atores, Figner doou terreno de sua propriedade, em Jacarepaguá, para a construção do Retiro dos Artistas, que continua atuante até a presente data. Ao falecer, em 19 de janeiro de 1947, aos 81 anos de idade, verificou-se que, em seu testamento, Figner havia destinado grande parte dos seus bens à obras sociais de Chico Xavier.
Após seu desencarne, utilizando o pseudônimo Irmão Jacob, Figner trouxe a lume, pela psicografia de Chico Xavier, o livro Voltei, publicado pela FEB, fidedigno relato de sua experiência no retorno ao plano espiritual, abordando assuntos como: desligamento do corpo físico, encontro com amigos, dificuldades de intercâmbio mediúnico e reajustamento à nova vida, dentre outros. Era o dedicado trabalhador voltando para nos dizer que a oportunidade de servir e crescer abrange os dois lados da vida!

FONTE: Catálogo Aliança- maio/agosto-2012
BIBLIOGRAFIA: HTTP://www.febnet.org.br
ANENCEFALIA
Joanna de Ângelis
Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada da evolução.
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É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual.
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
... E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
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Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.
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(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2011, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

quinta-feira, 24 de maio de 2012


SER MEDIUM

Abraçando a mediunidade, muitos companheiros na Terra adotam posição de absoluta expectativa, copiando a inércia dos manequins. 
Concentram-se mentalmente, aguardam, imóveis, nulificados, a manifestação dos Espíritos Superiores, esquecendo-se de que o verdadeiro servidor assume sempre a iniciativa da gentileza, na mais comezinha atividade doméstica. 

Vejamos a lógica do cotidiano. 
Um diretor de escritório não exigirá que o auxiliar se faça enciclopédia humana, a fim de receber-lhe a cooperação; mas solicita seja ele uma criatura ordeira e laboriosa, com a necessária experiência em assuntos de escrita. 
Um médico não reclamará do enfermeiro uma certidão de grandeza moral para aceitar-lhe o concurso; no entanto, contará seja ele pessoa operosa e sensata, com a precisa dedicação aos doentes. 
O proprietário de um ônibus não se servirá da atenção de um farmacêutico, em sua oficina; mas procurará um motorista, que não apenas saiba manobrar o volante, mas que o ajude também a conservar o carro. 
O farmacêutico, a seu turno, não se utilizará da atenção de um motorista, em sua casa, mas procurará um colaborador que não apenas saiba vender remédios, mas que o ajude também a aviar as receitas. 
Cada trabalhador permanece em sua própria tarefa, embora a interdependência seja o regime da vida apontado a todos. 

Ser médium é ser ajudante do Mundo Espiritual. E ser ajudante em determinado trabalho é ser alguém que auxilia espontaneamente, descansando a cabeça dos responsáveis. 
Se não podes compreender isso, observa o avião, por mais simples seja ele. Tudo é amparo inteligente e ação maquinal no comboio aéreo. Torres de observação esclarecem-lhe a rota e vigorosos motores garantem-lhe a marcha. 
Mas tudo pode falhar se falharem o entendimento e a disciplina no aviador que está dentro dele. 

Emmanuel 
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido, SEARA DOS MÉDIUNS, (pelo Espírito Emmanuel), 8.ed, 1993. FEB, p.137 


A ROSA DE NAZARÉ

Entre todas as datas festivas da Terra, uma se distingue, verdadeiramente feliz, traduzindo um mundo de sentimentos renovadores das vibrações terrenas, o dia das mães. 
Em verdade toda a Terra é um Templo de amor materno, pois em todos os recantos do orbe cantam os corações das mães, as canções mais belas de ternura e renúncia, de amor e saudade. 
Entretanto, relembrando a data festiva, quere-mos saudar mais uma vez o nome excelso da sublime Mãe de Jesus, a Virgem que legou à Humanidade um exemplo de amor impar de dedicação, de renúncia e de amor. 
Lembramos o nome da Rosa de Nazaré, a doce Rosa da Galileia, a flor imaculada cujo perfume, até hoje, envolve o mundo com seu inebriante aroma. 
Homenageamos a doce Virgem, a Mãe de todas as mães, Mensageira do Pai que edificou para o mundo o templo da renúncia, consagrando-se o símbolo divino, a eterna aliança entre o Céu e a Terra. 
Poema de amor, Ela envia para as filhas do planeta os eflúvios de seu Espírito purificado e iluminado nas sendas estreitas. 
Por isto, mães pobres e ricas, felizes e infelizes, mães anônimas de todos os lugares, mães tristes e solitárias que levam em seus regaços filhos sem pais, mães cuja ternura é um bálsamo na Terra, mães que constroem no silêncio de seus quartos um mundo de felicidades para suas criaturas, mães dos filhos de outras mães, mães que viram partir para o além a alma de sua alma e gotejam sofrimento e saudade, mães que perambulam nos espaços ansiosas por verem os filhos amados nos caminhos certos do dever e da justiça, no teu dia, suplicamos a excelsa Virgem, que perfume com o seu beijo carinhoso o coração de todas as mães, que envolva em suas bênçãos as mães de todas as procedências, preparando-as para a construção do Reino do Seu Filho, num mundo venturoso. 
Doce Mãe, esta é a nossa prece. 

Bezerra
Fonte: PAIVA, Maria Cecília. VELEIRO DE LUZ, (pelo Espírito Bezerra de Menezes e outros) 2.ed. Editora Espiritualista, 1978, p. 129


quinta-feira, 17 de maio de 2012


CONSTANTINO, O SUICIDA
  
"Aqui estou para dar-lhes um testemunho de minha passagem terrena. Em primeiro lugar, agradeço a todos os que aqui estão em trabalho nobre de amor aos necessitados na exemplificação do Evangelho de Jesus. Meus olhos enchem-se de lágrimas quando vejo pessoas que se dispõem a trabalhar em nome do amor e em prol de outros que jamais viram e que às vezes jamais verão. Como eu gostaria de ter tido essa compreensão, quando na carne estive. Teria sido diferente todo o meu processo de vida terrena, que eu desperdicei na vida fácil de irresponsabilidades.
Fui um homem rico, muito rico. Vivi todo o poder e glórias que o dinheiro pode dar. Cercado de amigos falsos, atolei-me em dívidas colocando a perder todo o meu patrimônio, sem ter beneficiado sequer um cão com minhas possibilidades materiais. Quando percebi que nada mais me restava, só vi o fim da vida como saída e, numa atitude desmedida, atirei contra meu próprio corpo, pensando livrar-me dos problemas. Qual não foi minha surpresa quando constatei que apenas meu corpo físico fenecia. Ao lado dele todo o meu ser se movimentava, num desespero atroz que não conseguia compreender então.
Permaneci assim por muito tempo, vendo meu corpo decompor-se lentamente, pois sequer vi meus funerais, tão preso estava meu pensamento naquele ato impensado. Após algum tempo, longo tempo, lembrei-me de meus pais que já tinham falecido em situação de muito sofrimento. Envergonhei-me de minha falta de atenção para com eles e pedi perdão a Deus naquele momento de desespero, mas sobretudo de dor e arrependimento.
Uma luz, vinda não sei de onde, envolveu-me e nada mais vi. Despertei em uma alva cama, com pessoas bondosas ao meu lado, falando-me coisas belas e carinhosas. Mais tarde, entrei em contato com grupos de Espíritos que vivenciaram o mesmo problema e seriam instruídos pelo irmão Mauro que aqui está.
Irmãos! Hoje vejo a grande oportunidade perdida por conta da ignorância em que vive mergulhado o homem materialista. Quanto desgraça planta esta doutrina do engano. Quanta dor espalha essa filosofia falsa da facilidades, sustentada com o suor do rosto dos que labutam sem saber para onde vão. Quanta maldade é semeada em nome do bem-estar dos egoístas e orgulhosos. Quanta atrocidade em nome da valorização do ego.
Meu Deus! Como é grande a Tua misericórdia permitindo que possam os pecadores rever suas vidas e refazer situações onde erros foram cometidos. Quanto é grande Sua bondade que me permite vir aqui dar um testemunho desse amor, que me diz que posso retornar amanhã para fazer  de nova oportunidade uma alavanca para minha evolução, mesmo mutilado, como me informaram que retornarei. Meu coração exulta de alegria, embora receoso do mergulho na carne em situação tão adversa.
Que Deus tenha piedade de mim e de todos aqueles que sem conhecer suas leis, comete atos de tamanha barbárie. Constantino, um irmão em recuperação na colônia Maria de Nazaré próxima a esta cidade. Paz e luz para todos". 

Mensagem mediúnica
Classificação: Depoimentos
Espírito: Constantino
SEEAK

BELEZA FÍSICA

“Os bons Espíritos me amparam, neste instante em que entro em sintonia com o pensamento da médium. Sou alguém, que vem para dizer da alegria em reconhecer no trabalho da casa o benefício que Jesus pode trazer ao que sofre, mas que confia. Estive por algumas vezes entre vós, conhecendo ensinamentos que, infelizmente, não coloquei em prática na oportunidade que tive de viver no mundo terreno e fazer conquistas para o meu Espírito.
Hoje, assentado em pequenas instruções e estudando minhas experiências, posso verificar que muito tempo perdi na minha vida, preocupado apenas com minha reputação, minha aparência física e com o sucesso entre todos. Mal sabia que era tudo tão passageiro. Quando relembro alguns momentos felizes, percebo que foram tão pequenos. Rapidamente passei por eles e nem me comovem mais.
Retirei-me do trabalho árduo, para ganhar a vida com sutilezas, envaidecendo-me ainda mais. Quando percebi que não tinha mais o belo e que as amizades foram transitórias, chorei, me desesperei. Não conseguia conviver com a idéia de que não teria mais a beleza de volta. Grande sofrimento abateu sobre meu ser. Por muito tempo fiquei perdido, resmungando e me transformei num maltrapilho depois da morte.
Quando, no ápice de minha dor, lembrei-me de Deus. Fervorosamente, busquei Seu auxílio através da prece Chorei, pela emoção que me abatia. Então, fortes mãos me levantaram e fizeram-me seguir para um lugar desconhecido até então, onde pude descansar e aos poucos me refazer. Fui me fortalecendo e muitas coisas aprendi. Então, mais vivificado, comecei a compreender o que passei e a verificar o quanto tinha sofrido, por não valorizar ensinamentos da Espiritualidade que haviam me sido transmitidos. Aguardo por breve retorno ao mundo material e rogo a Jesus que me ampare nas provas por que terei que passar, verdadeiras lições formadoras do Espírito.” – Um Espírito arrependido

Espírito: Um Espírito arrependido.
GEBEM
Mensagem mediúnica
Classificação: Depoimento

A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

O casamento é um dos primeiros atos de progresso das sociedades humanas, comenta Kardec na questão n° 696 de O Livro dos Espíritos. No entanto, a preocupação da espiritualidade com a manutenção deste vínculo remonta às épocas mais antigas. Tal preocupação é tratada desde a época de Moisés, quando estabelece nos Dez Mandamentos, dentre outros preceitos: "Não cometerás adultério e não desejarás a mulher do próximo". Contudo, sabe-se que as leis mosaicas eram compostas de duas partes distintas: a lei civil, de origem humana e, portanto, transitória; e a lei divina, de caráter imutável. 
A lei civil, estabelecida por Moisés, tinha caráter disciplinador, uma vez que estavam sob a sua autoridade homens ignorantes, cujo senso moral e o sentimento de justiça estavam ainda pouco desenvolvidos, razão pela qual permitiu Moisés repudiar sua mulher. Esta lei foi profundamente modificada por Jesus, que a reduziu nestas palavras: "Amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", acrescentando: "Esta é toda a lei e os profetas". 
Jesus ao ser indagado pelos fariseus acerca da possibilidade de separação prevista na lei mosaica, deixa-nos a lição de que isto ocorre devido a dureza dos corações, ou seja, a separação existe quando reina a ignorância das leis divinas e o atraso moral entre os homens, pois a união fundada apenas nos interesse materiais, por si mesma, está fadada ao fracasso. Logo, a indissolubilidade do casamento reside na consciência dos compromissos familiares assumidos pelo casal perante Deus, pouco importando a forma pelo qual foi sacramentado este compromisso, visto que, o mesmo é variável conforme o tempo e a cultura dos povos. 
Explica-nos Kardec, que no casamento, o que é divino é a união conjugal. Esta, por sua vez, traz em si duas leis de caráter divino: a lei de reprodução e a lei do amor. A primeira lei permite a renovação dos seres que morrem, ao passo que a segunda, exclusivamente moral, permite a união de dois seres pelos laços da alma. 
É da inobservância destas leis que surgem as uniões infelizes, assentadas unicamente nos interesses materiais e que levam a sociedade ao processo de decadência em que se encontra. Acreditou o homem, por muitos anos, no dogma da indissolubilidade absoluta do casamento, fato este que deve ser revisado em muitos pontos, pois é cada vez maior o número de divórcios existentes. Estima-se que a cada quatro casamentos, um é desfeito, comprovando-se pois, que as religiões não vêm cumprindo o papel de esclarecer sobre a conseqüência da irresponsabilidade dos cônjuges que abdicam do compromisso assumido. 
Malgrado o entendimento equívoco que o homem deu à indissolubilidade do casamento, atendo-se à letra, o Espiritismo, mostra-nos com racionalidade que a indissolubilidade absoluta do casamento "é uma lei humana muito contrária à lei natural. Mas os homens podem mudar suas leis: só as da Natureza são imutáveis" (questão n° 697, O Livro dos Espíritos). 
Quando Jesus disse: "não separe, logo, o homem o que Deus ajuntou", mostrou-nos que a única união sancionada por Deus, e portanto imutável, é aquela fundada na afeição recíproca entre dois seres, com o ideal de constituírem uma família. Sabe-se que a união perfeita requer seres perfeitos, e isto, no grau evolutivo em que se encontra o planeta, ainda não é possível. A realidade nos mostra que as pessoas estão cada vez menos dispostas a enfrentar os dissabores em nome de uma união duradoura e, diante do menor problema, abdicam da relação, esquecendo-se, ou melhor, desconhecendo que a felicidade em família não vem pronta, pelo contrário, requer conquista diária. 
Atualmente, é aceita com bastante naturalidade a idéia da dissolução conjugal, inclusive dentro do meio espírita, com a alegação de que pode deixar "o carma" para ser saldado em outra vida. Esta conduta demonstra o desconhecimento da própria Doutrina Espírita que explica com tanta propriedade os objetivos do Espírito no mundo das relações interpessoais. Urge, pois, que o homem, de posse desses esclarecimentos que a Doutrina Espírita oferece, possa refazer os verdadeiros valores da união permanente entre dois seres. 

ESE - Capítulo XXII, itens 1, 2, 3 e 4
Comentários: Katchelyne Silva Moreira

A HORA DA COLHEITA

“Jesus foi entre vós o Espírito de maior evolução que habitou o orbe. Cumpriu a missão de oferecer à criatura humana a chave do equilíbrio e da felicidade espiritual. Eis que até o momento Ele continua trabalhando pelo bem da vossa humanidade e pelo bem estar de seus seguidores.
É chegada a hora de  colher a semeadura feita durante quase vinte séculos. O ser humano começa a apresentar sinais de amadurecimento. Através da ciência o homem vem conseguindo criar para si um estado de conforto material como nunca se viu. Infelizmente, devido seu pouco adiantamento, faz mal uso dessas maravilhas.
Muitos são os que padecem pela fome, pelas doenças e pela guerra. No pano de fundo de todas essas dores está a má vontade gerada pelo egoísmo e pelo orgulho dos povos mais desenvolvidos. Injustiças, dizeis. Nós vos afirmamos, porém: tudo se passa conforme o que já se havia previsto. Vossa existência tem um caráter de transitoriedade e, também, o mal coletivo que assola vossa sociedade.
Já se consumiram milênios para que o homem atingisse o patamar científico onde ele se encontra. É o momento, pois, de se deflagrar a fase derradeira para as transformações necessárias. Em todo o orbe já se manifestam os filhos do erro. Irmãos, que por limitações evolutivas, não conseguem adaptar-se à nova realidade que se avizinha.
O clima no planeta está tenso e tenderá a piorar com o correr do tempo. Preparai-vos, pois, armando-vos de paciência, resignação e altruísmo. Há que se trabalhar doravante para preservação dos valores morais adquiridos. Passareis por turbulências, que causarão danos em alguns grupos de indivíduos. Mas, como tudo nesse mundo, tais fatos também eram perfeitamente esperados.
É momento de atenção para com o Bem. Sim, digo-vos que estejais atentos, porque o mal tornar-se-á por certo tempo mais forte do que supondes. Muitos procurarão compreendê-lo e não poderão. Somente aqueles que tratam dos ensinamentos do Espírito de Verdade com a devida seriedade encontrarão elementos para discernir.
Em todas partes do mundo o homem se sentirá frágil. Seu amor, como disse o Senhor, esfriará.  A iniquidade será tomada por certos homens como se fosse semelhante ao Bem. Mas a afronta não prevalecerá. No tempo devido, todas as coisas serão restabelecidas. É preciso que o mal se torne intenso para que o joio se separe do trigo.
Vigiai, pois, para que ninguém vos tire do caminho. Acreditai na palavra dos Espíritos superiores e sabei porque o fazeis. Tomai o Evangelho de Jesus como os fundamentos de todas as leis morais. Meditai em torno de suas doces lições. Sob sua orientação, conseguireis as informações necessárias para suportardes a época da transição.
O Espiritismo é a manifestação do Espírito de Verdade. Ele vos ajudará a compreender a essência de tudo o que vos deixou o Filho de Deus. Procurai conhecer as obras que se constituíram os fundamentos da Doutrina. Elevai o vosso Espírito, criando condições para entender o conteúdo dessa mensagem. Não deis ouvidos a obras ditadas por Espíritos que vos ensinam doutrinas de homens. Vigiai para que não sejais vítimas de desencarnados que desejam vê-los apegados a costumes seculares que ainda dominam vossas personalidades.
O homem que tem a fé raciocinada pode mais que seus irmãos que ainda guiam-se pela cegueira religiosa. Esforçai-vos para alçardes vôo aos planos superiores da existência. Não penseis apenas em conquistar o direito de ter uma melhor encarnação no futuro, mas trabalheis para vos libertar definitivamente da matéria.
Não basta apenas viver com bondade. É preciso ainda instruir-se. Servi, pois, em espírito de mansidão. Adiante, praticando a santa virtude da caridade. Estudai os Evangelhos. Estudai as obras do Espírito Consolador. Allan Kardec é um espírito missionário que encarnou para vos oferecerdes a chave do conhecimento. Ele é a síntese do saber, da moralidade e do raciocínio. Tomai sobre vós, pois, seu jugo libertador.
Nós, Espíritos incumbidos por Deus para vos guiar, estaremos do vosso lado assistindo-vos. Fustigai o mal e cultivai o Bem, ainda que por toda parte manifeste-se o erro e o engano. Uni-vos homens que vos sentis inspirados pelo Pai. Vossa união vos ajudará a orientardes nesse cipoal de dúvidas e confusão no qual mergulha vossa humanidade. Amai e perseverai no Bem. - Luís”.

GEBEM
Mensagem mediúnica
Classificação: Espíritos superiores e instrutores
Espírito: Luís