quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

VOSSA MISSÃO

 
“Quando Jesus esteve na Terra, os poderosos estremeceram. Seu pavor era explicado pelo receio que tinham em perder aquilo que consideravam sua maior riqueza. Mesmo sem conhecer o Mestre pessoalmente, todos os que reinavam sobre povos, nações e línguas, sentiram-se tocados nas suas entranhas pela presença no orbe material, do Filho de Deus. Jesus representava, naquele momento, a luz, o entendimento, a esperança para milhões de Espíritos encarnados e para bilhões de outros que encarnariam nos próximos vinte séculos. Os reis, os príncipes e tribunos eram os legítimos representantes das trevas, da prepotência, da ignorância. Dominavam multidões e representavam as inteligências primitivas, primárias, que do invisível interessam-se por manterem os homens sob o jugo da ignorância e amantes do pecado. 
A luz encontrava-se frente a frente com as trevas. E por mais obstáculos que tivesse, o Cristo prosseguiu no cumprimento da missão de revelar o Evangelho libertador. Como paga recebeu insultos, foi perseguido, julgado pelas turbas e terminou seus dias condenado à morte na cruz. Começava assim, o derradeiro ciclo a ser vivenciado por todas as criaturas humanas, antes que chegasse o Reino de Deus, cantado de porta em porta e esperado por todos os que acreditaram nos Seus ensinos.
Os séculos se consumiram. A Boa Nova foi divulgada entre os povos gentios pelo apóstolo amado. Paulo de Tarso foi o bandeirante de Jesus, pois desbravou terras inóspitas, enfrentou toda sorte de perseguições, injustiças, calúnias, até que tombou decapitado. A semente, porém, havia sido plantada no coração de muitos, que conseguiram divulgá-la, dando vida aos primeiros templos cristãos.
Amigos e irmãos espíritas. Venho falar-vos por um pouco, e o faço em nome do Senhor. Sois mais, muito mais importantes do que pensais. E por uma razão justa: com o consentimento do Criador, Jesus constituiu a vós todos, espíritas, os trabalhadores e servos da hora última. Não podeis desfazer vossos compromissos. É urgente que cada casa espírita avalie a qualidade dos trabalhos que fazem sob a égide do Pai Santíssimo. Como Jesus na cruz, Paulo sob a lâmina da espada, Huss na fogueira crepitante, vós tereis de enfrentar momentos dolorosos nos vossos embates com as trevas. Sois a luz do mundo. Não penseis que as antigas inteligências primárias já deixaram vosso mundo. O mal ainda está presente e a cada dia fortalece-se. Vede as obras da destruição, da vaidade, do roubo, da prostituição e da mentira. Pode-se esperar colher frutos de plantio tão amargo? Meditai em torno das lições valorosas que vos ofertou Aquele a quem todos seguimos. Se perseguiram o dono da casa, que farão com os seus domésticos? Portanto, preparai-vos para os tempos que se aproximam.
Os dias fogem da vossa vida, como que levados pelo vento, o qual não podereis deter. Não tendes controle sobre os acontecimentos coletivos, ninguém o tem. Apenas o Pai Celeste. Vosso meio doutrinário tornou-se lugar de ninguém. Não há nele quem não esteja envolvido de alguma maneira com as ilusões da matéria. Por toda parte pululam os profetas de mentira, que ensinam doutrinas saídas do próprio coração. É hora de despertar para a verdade. A soberba é filha da mentira, assim como a caridade é filha da Luz. Quem pode entender, que compreenda.
Guiai-vos pelas palavras do Cristo. Examinai cada um dos Seus ensinos e neles encontrareis o sustento para vossas cansadas almas. Tendes em mãos a Doutrina dos Espíritos. Poucos conhecem o sofrimento do Codificador, quando no mesmo mundo onde seu Senhor fora crucificado, também terminou seus dias sob acusações, calúnias e difamações. Aproveitai-a, estudando-a minuciosamente. Aquele que quiser fazer-se entendido pelo caminho da razão, deixe-se orientar pela obra dos Espíritos Superiores, referendados pela universalidade dos ensinos. Nenhuma mensagem ou livro escritos na era pós Allan Kardec possuem tal referenda. Daí a importância decorrente de cada questão tratada pela Espiritualidade que se manifestou em seu tempo. Não vos deixeis cair vítimas do engano. Evitais a leitura de obras desqualificadas, mesmo aquelas que se denominam espíritas, sem o serem em verdade. Não vos contamineis com o espírito de leviandade e de inconsistência existente nesses livros.
Zelai da vossa mente, zelai pela formação e instrução do Espírito que habita em cada coração. Sustentar-se-á aquele que tiver a verdadeira fé. E, ao contrário do que se pensa, não basta entender com a inteligência. Há que se ter maturidade para que as lições sejam transformadas em vida. Estaremos velando por todos os homens de boa vontade, mas não perderemos tempo com os que se comprazem na mentira e na idolatria. Não deis ouvido à hipocrisia dos oradores polidos, que tratam acima de qualquer coisa do próprio interesse. Eles são como pragas e esparramam o mal entre os que hoje dizem seguir Kardec. Estejais atentos, pois quando deixardes vosso mundo estareis sós, com vossa verdade ou fantasia.
Não basta dar comida aos pobres, não é suficiente acolherdes em vossos abrigos, em vossos asilos. Não é suficiente pregardes o Evangelho sobre os telhados, mas e acima de tudo, deveis aplicardes à vivência das doces máximas do Cristo, que a todo instante vos pedia: amai-vos uns aos outros. Fazei o bem a quem vos desejam o mal. Cumpri com vossas obrigações de pais, de filhos, de irmãos, de discípulos. Sabeis todos vós que me ouvis: fora da caridade não haverá saída para vossas almas. O orgulho é a fonte de toda desgraça humana. Esparrama-se por toda a parte como uma doença. Não vos deixeis dominar. Entregai-vos a combate-lo com o uso constante da humildade. Sede simples, buscai os derradeiros lugares nas festas, aquietai-vos em torno das coisas pequenas. Não vos deixais envaidecer pelo vosso saber. Orai aos enfermos, curai os obsedados. Fazei a obra do Cristo, mas não vos esqueçais jamais de reformar-vos moralmente. Esta é vossa principal missão neste mundo. Abraça-vos o irmão em Jesus, Sansão.”

 
          Mensagem mediúnica
            Classificação: Espíritos Instrutores
       Data: 25.05.00
      Espírito: Sansão
  GEBEM
PERFEIÇÃO: A META DO ESPÍRITO


“Livrai vossas consciências dos tormentos voluntários. Perfazei vossa caminhada em consonância com os desígnios da Divindade. Os malfazejos atos, frutos da ignorância dos seres humanos, têm seus dias contados e aqueles que não tiverem a observância da lei moral, serão rechaçados para os confins de sofrimento moral. A dor moral está entremeada pela insistência em permanecerdes na passividade, nos devaneios das alegrias terrenas, na conquista de bens obsoletos.
Em atitudes hostis, estais engajados pelo mal existente em vosso íntimo. Se tenderdes a continuar em vossa prisão interior, não podereis alçar os vôos mais elevados da continência espiritual. Portanto, meus queridos, sois barcos a navegar em alto mar, onde as ondas grotescas da imperfeição insistem em vos fazer perder o rumo e naufragar. As velas desse barco são a vossa vontade, e devem estar direcionadas para a meta maior do Espírito: sua perfeição. Os remos, que vos conduzirão em meio às tormentas, devem ser a vossa coragem e vossa fé. A esperança em atingir o fim deve fazer parte da  jornada. 
Por mais que considerais impossível resistir às tentações, não desistais. Sereis abençoados pelas mãos de nosso Senhor, e, certamente, sereis salvos quando os cascos do orgulho e do egoísmo estiverem corroídos pelas experiências sofridas e já não mais tereis os desenganos da ignorância impedindo-vos de velejar por águas serenas. Não vos deixeis retornar em vossa viagem, apesar da vivência adquirida. Utilizai-a como ferramenta para que refaças vosso Espírito e continues em busca da perfeição.” - O Guia da Médium

 
Mensagem mediúnica
Classificação: Espíritos familiares
Data: 01.07.99
Espírito: O Guia da Médium
GEBEM
DOLOROSA EXPERIÊNCIA
 

“Dor, palavra tão pequena mas que normalmente exprime tantos sentimentos! As dores do mundo são tantas, mas não há maior do que a do arrependimento por um ato impensado que traz terríveis consequências a quem o praticou. Venho relatar um pouco de minha experiência do processo de dor que sofri em consequência de um ato impensado num momento de invigilância e de total desvario. A vida, meus caros, é o bem mais precioso que Deus concede às suas criaturas e a vivência na matéria, já disseram os Espíritos superiores, é a única forma de evolução do Espírito.
Assim, quando desperdiçamos nossa vida, o sofrimento que nos aflige é muito grande, além de ter de recomeçar novamente a trajetória interrompida, nem sempre numa situação igual àquela perdida. Imaginem o sofrimento de quem que, além de desperdiçar sua vida com ações contrárias às Leis Maiores, ainda comete a insensatez de interrompê-la em razão de problemas puramente materiais!
O que relato agora nestas breves linhas é a ação de um ser que não se preocupou com as consequências de seu ato insensato motivado por problemas passageiros, insuportável para quem só tinha a ambição material como meta de sua vida. Tive uma vida que pode ser considerada comum, como são as da maioria das pessoas que habitam este mundo de provas e expiação. Não violava a lei humana e, por isso, acreditava estar também cumprindo com as Leis Divinas. Minha maior preocupação nesta vida foi a de amealhar bens materiais. Para esta conquista sacrifiquei alguns valores que, hoje vejo, são fundamentais para o progresso espiritual do ser. Entre eles, a falta de interesse em angariar conhecimentos na área espiritual que foi substituído pela busca do sucesso material e do acúmulo do ouro que pensava poder satisfazer-me definitivamente.
Então, não sei se por provação ou para servir-me de alerta, alguns negócios maus feitos, aplicações financeiras especulativas num momento impróprio, levaram-me à falência material. Repentinamente deparei-me com uma situação de pobreza, para mim inaceitável, com dívidas com as instituições financeiras que de forma implacável passaram a cobrar-me pagamento de valores impossíveis de cumprir. O desespero apossou-se de minha alma e a vergonha cegou-me. Naquele momento não via saída para a situação e, para fugir deste drama, acreditei que a solução seria tirar minha própria vida. Qual a razão deste ato tresloucado? Agora sei que o orgulho exacerbado pela posse do tesouro do mundo, ferido pelo desprezo no olhar dos que me achavam um perdedor, aliado à ignorância quanto aos mecanismos da vida verdadeira, levaram-me a este gesto que tanto sofrimento me tem causado.
Não vou relatar os momentos de extrema dor e desespero que passei nos momentos seguintes a este gesto extremo, principalmente quando me dei conta da inutilidade deste ato que, ao contrário do que pensava, não solucionou a situação. Desejo apenas que as pessoas ao lerem estas linhas, conhecendo meu drama compreendam que de nada adianta buscar apenas o ouro terreno e descuidar-se do verdadeiro tesouro, aquele que ficará como patrimônio de cada um, ou seja, os bens espirituais.
Para chegar à situação em que agora me encontro o sofrimento foi indescritível. Mas a esperança que me foi dada por abnegados Instrutores de que poderei recomeçar é grande. Sei que feri gravemente a Lei de Deus, mas sei também que Sua misericórdia é tanta que terei novas oportunidades de resgatar meus débitos. Sei que não será fácil e que não será sem sacrifícios a retomada da caminhada, mas sei também que terei condições de superar estas dificuldades, principalmente porque estarei sempre sendo encorajado e acompanhado por generosos amigos, alguns dos quais me acolheram no mundo espiritual.
Meus amigos, pensem no caminho que têm seguido! Busquem primeiro o Reino dos Céus, ou seja, os tesouros espirituais, e tudo o mais lhes será acrescentado, nos disse Jesus. Por nada, por nenhuma razão atentem contra as suas  vidas, bem divino que nos é dada gratuitamente pela sublime bondade e extremo amor do Criador pelos seus filhos. Esta lição aprendi duramente na dor e sofrimento que todos poderão evitar se buscarem o caminho certo. Que a paz de Jesus esteja conosco sempre e que, nos momentos de nossas dores, possa nos dar a tranquilidade necessária”. - Um Espírito em recuperação.

 
         Mensagem mediúnica
Classificação: Depoimento
Data: 11.07.00
Espírito: Um Espírito em recuperação
SEEAK
 
A SUPERIORIDADE DE ALLAN KARDEC

Em 31 de março de 1869 desencarna, em Paris, Allan Kardec. Ao contrário do que afirmam muitos pastores mal informados, e talvez mal intencionados, ele não morreu louco internado num hospício. Como registra a história, foi vítima de ruptura de um aneurisma, em consequência de uma enfermidade do coração.
Hippolyte Léon Denizard Rivail, seu verdadeiro nome, foi discípulo de Pestalozzi, adotando seu revolucionário sistema de educação na sua profissão de educador. Falava vários idiomas, detinha profundos conhecimentos em várias áreas, tendo lecionado química, física, astronomia, astrologia e publicou inúmeras obras na área da Pedagogia, razão pela qual gozava de grande conceito entre os profissionais desta área em sua época.
Como todo idealista viveu modestamente, equilibrando seu parco orçamento com aulas particulares. Em 1855, então com 51 anos, interessa-se por fenômenos bastante popularizados na época: as mesas girantes. Tendo estudado e pesquisado sobre magnetismo julgou serem estes fenômenos consequências de ações magnéticas e passou a frequentar diversas reuniões com interesse científico.
Entreviu, desde logo, o princípio de leis naturais até então desconhecidas, as que regem as relações entre os mundos material e espiritual, das quais pôde deduzir graves consequências filosóficas. Passou então a dedicar-se prioritariamente a estas pesquisas que resultaram em inúmeras obras, tais como: O Livros dos Espíritos, O Livros dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese e a Revista Espírita, publicadas com o pseudônimo Allan Kardec para diferenciar de sua obra pessoal.
Allan Kardec era um exigente pesquisador que baseava seus argumentos no bom senso, na razão e na comprovação dos fatos, como se vê em uma das suas mais célebres frases: "Não há fé inabalável senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da humanidade. À fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se pode crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender".
Aos leitores habituais desta página pode parecer desnecessário esta breve biografia de Allan Kardec por ser ele já bastante conhecido dos espíritas em geral, porém, embora a maioria realmente conheça estes dados biográficos, grande parte dos espíritas simplesmente desconhecem o verdadeiro valor do codificador. Não foi um simples compilador com a função de reunir as informações e os ensinamentos, reunindo-as em um corpo de doutrinário, como pensam alguns. Foi um partícipe da Revelação pois, a par das revelações dos Espíritos Superiores, desenvolveu estes ensinos com seus profundos conhecimentos alicerçados nas pesquisas, observações e em seu grande adiantamento moral e intelectual.
O desconhecimento da superioridade espiritual do mestre lionês se dá pela falta do estudo de suas obras que, a pretexto de serem de difícil compreensão, foram relegadas a plano secundário nas casas espíritas. Na verdade a obra kardequiana só é difícil para os que ainda não tem a maturidade suficiente para compreendê-las. Por conta desta imaturidade e devido a linguagem superficial da maioria dos livros mediúnicos com teores fantasiosos, são seduzidos os que não se dispõem a se aprofundar nos ensinamentos espíritas, preferindo ficar na superficialidade destes conhecimentos.
Sem desmerecer tais escritos que sem dúvida prestaram, ou ainda prestam, bons serviços à Doutrina Espírita, é preciso colocá-los nos seus devidos lugares e, para tal, basta dar uma olhada na questão no. 100 de O Livro dos Espíritos - Escala Espírita - para constatarmos que poucos podem ser identificados, em toda a história da humanidade, como Espíritos Superiores e, dentre eles está, sem dúvida, aquele que reutilizou em sua última encarnação o nome que já usara em vida anterior como sacerdote druida, numa época de pouco avanço intelectual e moral da humanidade: Allan Kardec.
Não é exagero, tampouco endeusamento, afirmar que Allan Kardec é um dos maiores pensadores que a humanidade já teve, reconhecimento que certamente o mundo um dia ainda terá. Sua superioridade pode ser constatada em seus escritos, especialmente em O Evangelho Segundo o Espiritismo onde se constata que suas observações estão no mesmo nível das manifestações do Espíritos Superiores, algumas até com mais profundidade. Não crer nesta sua condição espiritual, é descrer na superioridade dos ensinamentos da Doutrina Espírita e do seu caráter revelatório.

Delmo Martins Ramos
Texto publicado no site em 05/05/2000
 
CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DO ANO:

 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


ACONTECEU NO NAEEJA:

FESTA DE FIM DE ANO DAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E FAMÍLIA:









PERGUNTANDO AOS ESPÍRITOS

 O que é o trabalho?
“Já vos foi dito que é o esforço em sustentar e promover a vida, mas que tem o objetivo primário de edificar as almas”.

 
Como se deve trabalhar?
“Deve-se acima de tudo ter em mente a propensão de servir, para que prevaleça na atividade do trabalho o sentimento da humildade e da utilidade. Desta forma os elementos serão utilizados no sentido produtivo da vida, dificultando a ação das vossas imperfeições que fatalmente estimularão os vícios, tornando-vos repetentes e improdutivos”.

 
O trabalho teria algum outro objetivo?
“Sim, a vida na Terra depende da ação dos Espíritos nela encarnados, ou seja, a vida útil é aquela  que está em movimento de progressão. Aqueles que não se ocupam estão em situação pior do que a de muitos que se ocupam do mal, pois estes, fazendo o que fazem, estão sujeitos à Lei e serão corrigidos no instante que se esforçam por realizar algo, exercitando as suas faculdades intelectuais, enquanto que aqueles outros estando encarnados permanecem mortos, pois são quase nada”.

 
Que pensar da preguiça?
“Trata-se de um mal sério, que por vezes torna-se vício. A preguiça é resultado de uma série de fatores como a insatisfação, a ignorância, a presunção que impedem o homem de observar melhor a vida e de utilizá-la devidamente. Aos olhos do Espírito este estado é deprimente, pois leva ao estacionamento, que conduz ao sofrimento, por vezes intenso, donde surge a depressão, a melancolia e o aumento das necessidades”.

 
Que fazer para combatê-la?
“Trabalhe. Assim como se combate fogo com água, a preguiça é combatida com o trabalho. A sabedoria divina é evidente porque é perfeita. Não age conforme as concepções humanas, onde se acredita resolver um problema com outro. O mal se combate com o bem, pois este é sempre o caminho mais curto e preciso. Qualquer outra alternativa leva ao comprometimento do que se espera alcançar”.
 

Mas como responsabilizar uma pessoa despreparada?
“Novamente é o Senhor quem vos ensina pela sua Obra. Ele também coloca os seus filhos imaturos na experimentação, mas aguarda de cada um, um grau diferente de responsabilidade e sobre isso já vos alertou o Evangelho. Sede fiel nas pequenas intendências, que te darei as grandes, diz o Mestre”.

“Que neste dia cada um de vós vos ocupeis com o sagrado ato do trabalho e que sejais dotados da humildade e da servidão necessárias para serdes úteis e que vos conduza ao progresso.” - Diógenes

 
Mensagem mediúnica
Classificação: Evocação
Data: 01.08.2000
Espírito: Diógenes
GEBEM
PAIS E FILHOS
 

“Em minhas andanças pelo mundo presencio cenas de tanto sofrimento que às vezes me pergunto porque o homem insiste em permanecer no erro.
Visito famílias que, mergulhadas em seus problemas, não percebem a ação benéfica que muitas vezes se estabelece entre eles, como resultado das preces emitidas por alguns de seus membros.
Mães e pais! Não sejais insensatos! Esse adolescente que agora grita seus direitos de filho, um dia foi a criança rebelde que não foi devidamente disciplinada e orientada. E se agora, desconheceis neste ser o seu filho, não foi por falta de alerta. Todos os ensinamentos necessários para bem direcionar as criaturas estão no mundo há milênios. Os casos de aberração familiar que aí estão são frutos de uma inadvertência na condução da educação dos filhos.
O desfrute do prazer fácil é obra dos pais e não dos filhos, quando na interpretação equivocada do amor, satisfazeis todos os desejos de uma criatura que mal sabe o significado da palavra responsabilidade.
A quem culpar por um filho desequilibrado, se em tenra idade não soubestes combater os germes do egoísmo e do orgulho que se encontrava de forma explícita no comportamento rebelde e temperamental da criança?
São reflexões sérias e difíceis, eu sei, mas necessárias se quiserdes pôr fim de forma equilibrada a situações de desregramento familiar, tão comum atualmente e que tantas dores e decepções têm trazido ao mundo.
A atual situação é consequência de uma célula familiar doente. A gravidade da doença se avoluma a cada dia e os crimes se multiplicarão nos próximos tempos, pois o homem não terá limite para sua insensatez. É no seio das famílias que se verão as coisas mais absurdas e catastróficas. Cuidai, portanto, da educação segura dos vossos filhos, vós que tendes olhos de ver.
Lembrai-vos sempre: amar um filho não significa somente suprir todas as suas necessidades e vontades fúteis, mas é, acima de tudo, ensinar-lhe o caminho do Bem, da Justiça e do Amor. Que Deus vos abençoe!”.

 
SEEAK
Mensagem mediúnica
Classificação: Espíritos familiares
Data: 14.04.98
Espírito: Um protetor da casa
DESESPERO E ESPERANÇA

 "Há tempos aguardo uma oportunidade de comunicar-me convosco através da escrita. Fui um dos socorridos por esta equipe de caridade. Agora faço parte de um grupo que desempenha pequenas tarefas, sobre as vistas amorosas e cuidadosas do nosso instrutor, anjo bom que Deus nos dá para nos auxiliar na caminhada.
Digo a todos vós, irmãos em Cristo, que qualquer tarefa que se possa desempenhar em nome do Bem é digna e edificante. Quando estava entre os encarnados constrangia-me dedicar algumas hora da minha semana para atividades que considerava menor. Irritava-me ver minha mãe querida envolvida em tarefas que proporcionavam amparo aos pobres da matéria. Não compreendia a sua nobreza de espírito e a considerava fanática, entregue aos caprichos do pastor de sua igreja. Ri muitas vezes quando me encarava muito séria e dizia-me que Deus um dia me mostraria o verdadeiro sentido de suas leis.
Estava eu muito preocupado com minhas coisas para dedicar-me a cuidar dos carentes. Entretanto, a vida me pregou uma peça e a dor chamou-me para a razão. Perdi a luz de minha vida. Minha pequena filha de 10 meses contraíra doença incurável e Deus a ceifou da face da terra. Busquei na igreja de minha mãe o consolo que veio em forma de prece, da entrega total aos desígnios de Deus e à orientação do instrutor do núcleo protestante que eu freqüentava. Entrei num grupo de estudos com a intenção de preparar-me para servir na casa e para mim era difícil a aceitação de que seria apenas um servo de Jesus. Justo eu que a vida inteira sonhei em comandar grandes negócios e preparei-me sempre para isso.
Mas, amigos, novamente tive que curvar-me à vontade do Pai e mais uma vez a dor insuportável visitou-me. Minha mãe querida foi levada para a pátria do Espírito para viver em outra dimensão. E justo quando eu já compreendia e buscava ardentemente sua convivência para adquirir com ela novos conhecimentos.
Quis Deus que eu sofresse novos revés para que me conscientizasse definitivamente de minhas limitações. Na igreja era chamado para fazer as mais simples tarefas e lá ia eu, colocando minha vergonha e meu orgulho de lado, desempenhar minha função com dedicação. Mas, bem no fundo eu achava que bem poderia estar servindo em outra condição, já que era um homem com capacidade intelectual acima da média. Não sabia que meu instrutor encarnado vigiava-me com carinho, observando-me e atestando que ainda não tinha condições morais para assumir trabalhos mais sérios, que estivessem ligados à edificação de outros irmãos. Precisava antes edificar-me, melhorar minha condição espiritual para então servir de exemplo dentro da tarefa do Bem.
Um dia, desgraçadamente meus olhos caíram sobre uma bela figura e eu, em minha fragilidade de Espírito imaturo, vaidoso e orgulhoso, não me dei conta de que era apenas uma prova. Quedei-me às circunstâncias do momento. Quando dei conta de mim, estava envolvido nos laços escusos do adultério e da sensualidade. Grande escândalo. Não suportando a enorme carga desmoralizadora dei cabo de minha vida, mesmo conhecendo a fundo a história de Jó. Sentia-me um injustiçado e não compreendia que deveria ter lutado até o fim pela minha recuperação.
Acordei deste lado da vida completamente angustiado. Irmãos como eu, em desespero e desalinho diziam-me que jamais sairia daquele charco de dor e sofrimento. Muitos experimentavam aquele ambiente por mais de cem anos, outros tinham acabado de chegar. Era um local onde os Espíritos reuniam-se em grupos e lamentavam-se, gritavam, choravam. Outros apenas dormiam, outros permaneciam com laços atados ao pescoço ou com feridas sangrantes que só existiam em seu campo mental.
Ali fiquei por um tempo curto e logo roguei fervorosamente a Deus que me socorresse, socorro que demorou ainda um pouco a vir. Apareceu sob a forma de tênue luz que invadiu todo o meu ser e levou-me para um local de paz.
Fiquei sob os cuidados de pessoas carinhosas e doces, que me falavam de um reino de amor que um dia conheceria. Fiquei sabendo que era a extensão desta casa, no mundo espiritual, e que todos os que ali estavam foram socorridos pelos Espíritos que trabalham nesta casa em nome de Jesus.
Intriguei-me por não encontrar ninguém de minha família e por não estar entre os eleitos de Deus, ou então o Pai tinha me castigado por ter cometido o pior dos crimes. E agora? Pensei. Certamente não estou no inferno. O fogo não arde, não sinto dores. Uma brisa suave passa pelo meu corpo. Não ouço o pranto e o ranger de dentes e sim o canto alegre de uma irmã que trabalha dedicadamente em prol dos necessitados da alma.
Sim, antes estava no inferno, pensei. E Ele teve misericórdia de mim e de lá me tirou.
A irmã Laura cuidava de mim e me explicava algumas coisas. E dizia que em breve eu compreenderia muito mais. 
Um dia, que foi um dos mais felizes da minha vida, estava eu a orar em pedido de perdão ao Senhor quando acariciou-me a fronte mãos delicadas e leves como pluma, e uma doce voz eu ouvi: meu filho! Era minha amada mãe que tinha vindo visitar-me. Chorei copiosamente, agradecido pela benção recebida. Durante muitos dias ela veio conversar comigo sobre muitas coisas, esclarecendo-me sobre as maravilhas do mundo espiritual.
A cada dia meu horizonte alargava e aos poucos fui tomando conhecimento, através de lembranças vivas, de minhas vidas passadas onde igualmente tinha tido a oportunidade de vivenciar os ensinamentos de Jesus sem, contudo, aproveitá-los. Em uma delas havia também tirado a minha vida. Chorei muito, envergonhado de minha última encarnação. Mas, minha doce mãezinha me consolava e dizia-me que Deus era justo e misericordioso. Iríamos descer à carne em breve tempo (não sei quando) como irmãos consanguíneos, para juntos aprendermos a lição da fraternidade e solidariedade. Ela deverá auxiliar-me em minhas limitações físicas e em meu aprimoramento moral.
Esse espírito que na carne foi minha mãe habita planos mais elevados que este que estou no momento, pois ainda me encontro em colônia transitória.
Ela já desempenha tarefas mais nobres em favor dos necessitados e não pode dedicar-se só a mim, por isso ausenta-se por longos períodos e só vem ver-me de vez em quando para trazer-me carinho e mais esclarecimentos.
Meus irmãos, minha estada nesta casa é somente para relatar minha experiência, conforme orienta um instrutor responsável pelo trabalho.
Ainda há muito a ser feito e quisera ter compreendido as coisas que hoje sei, quando na carne estive. Benditos os que palmilham pelo caminhos da porta estreita. Benditos que se dedicam ao ideal cristão por amor a Jesus. Paz para todos".  – Espírito  Epaminondas - o suicida.
 

SEEAK
Mensagem mediúnica
Classificação: Depoimentos
Data: 29.09.98
A QUEM MUITO FOI DADO

Quando Jesus diz “a quem muito foi dado, muito será pedido”, normalmente as pessoas, mesmo os que seguem a fé cristã, interpretam no sentido material, entendendo que Ele referia-se só aos que têm os benefícios da matéria, os que têm uma situação confortável nestas suas vidas presentes. Por esta razão, numa visão distorcida, levam ao pé da letra também outras lições evangélicas, como por exemplo, as bem-aventuranças, principalmente aquelas que dizem serem bem aventurados os pobres, os que choram e os que sofrem pois terão o Reino dos Céus, entendendo que, para se ter as recompensas espirituais, é necessário sofrer e viver na pobreza.
Este entendimento superficial e equivocado, que a maioria das pessoas tem com relação aos ensinamentos divinos é em função da imaturidade espiritual dos que vivem neste mundo, tendendo ainda mais aos apelos da matéria do que aos espirituais. Ainda não compreendem que a verdadeira vida, portanto, a mais importante é a vida espiritual e que a vida material é mais uma das inúmeras experiências do Espírito objetivando o seu aperfeiçoamento.
As palavras de Jesus, reproduzidas por Lucas no Capítulo XII: 47-48, devem ser entendidas no sentido do conhecimento das leis morais, já que alerta de que serão mais culpados diante da Lei aqueles que conhecem os ensinamentos divinos, mas não os praticam, do que os que ainda não tiveram a oportunidade de conhecê-los. Desta forma, no mundo ocidental onde impera o cristianismo, não deveria haver tanta miséria, violência, corrupção, afinal, a maioria professa a fé cristã, não podendo pois pretextar ignorância. Infelizmente, porém, mesmo entre os cristãos, poucos leem e estudam os ensinamentos contidos no Evangelho e, mesmo entre os que assim fazem, pouquíssimos entendem verdadeiramente as suas lições.
A Doutrina Espírita vem exatamente trazer as ferramentas necessárias para o melhor entendimento das mensagens evangélicas, pois comprovando a existência da vida espiritual e a reencarnação; revelando a lei de causa e efeito, que aliada ao livre arbítrio mostra ao homem as consequências e a responsabilidade de seus atos, reafirma os ensinamentos que Jesus trouxe à humanidade há cerca de 2(dois) mil anos, decifrando os que ali estão de forma velada, em função da impossibilidade do homem daquela época compreendê-los.
As religiões cristãs, por terem se desviado do verdadeiro objetivo da mensagem de Jesus, tem grande responsabilidade pela atual situação do planeta. Sem considerar os abusos históricos cometidos em nome de Deus, dos quais seus atuais líderes se penitenciam, vê-se que ainda hoje não cumprem o objetivo de religar o homem ao Criador, pois estão ainda presas aos rituais e à superficialidade dos ensinamentos, oportunos na época de pouco desenvolvimento intelectual da humanidade, mas inaceitável no mundo de hoje.
No entanto, verificando-se o que se passa no movimento espírita, com tantas fantasias e inserções que podem levar a Doutrina a tornar-se mais uma seita travestida de religião, não se pode ter a ilusão que a Terceira Revelação, personificada no Espiritismo como doutrina organizada, terá condições de libertar a humanidade da cegueira em que ainda vive. A incompreensão das verdades evangélicas por grande parte dos seus seguidores, não tem produzido os efeitos necessários no sentido da mudança comportamental necessária, chegando mesmo alguns a propor a desvinculação da Doutrina Espírita dos ensinamentos cristãos.
É evidente que as revelações trazidas pela equipe dos Espíritos Superiores vieram para ficar definitivamente com a humanidade e irão auxiliá-la em sua transformação, pois, uma vez estes conceitos estejam incorporados pelos outros pensamentos religiosos, surtirão os efeitos desejados preparando, assim, a humanidade para os novos ensinos que advirão que, então, libertarão definitivamente o nosso mundo da ignorância, levando-o a um nível mais elevado onde não haverá rótulos mas, um só rebanho e um só pastor, como já nos disse o Mestre.
Os fariseus, que se intitulavam conhecedores da Lei, perguntaram a Jesus se eles seriam considerados cegos, numa tentativa de terem suas culpas diminuídas, receberam a dura resposta, característica do Mestre ao deparar com a hipocrisia: “Se vós fosseis cegos, não teríeis culpa; mas como agora mesmo dizeis: Nós vemos, fica subsistindo o vosso pecado”.
Os espíritas, que têm em mãos os ensinos dos Espíritos Superiores, não poderão pretextar cegueira, uma vez que esta Doutrina esclarecedora chega às suas mãos metodicamente, pacientemente e inteligentemente trazida por um Espírito missionário que alerta: “Aos espíritas muito será pedido, porque muito receberam”.
Diz mais o mestre lionês, dirigindo-se aos seguidores da Doutrina dos Espíritos, referindo ao ensinamento maior: “Aquele, pois, que não o põe em prática para se melhorar, que o admira apenas como interessante e curioso, sem que seu coração seja tocado, que não se faz menos fútil, menos orgulhoso, menos egoísta, nem menos apegado aos bens materiais, nem melhor para o seu próximo, é tanto mais culpado, quanto teve maior facilidade para conhecer a verdade”.
É necessário, pois, que aqueles que se dizem espíritas, que conhecem os ensinamentos contidos na Codificação, possam entendê-los definitivamente e, principalmente, colocá-los em prática, caso contrário serão tratados como fariseus dos novos tempos por terem o conhecimento da Lei e não a praticam. Acautelemo-nos, pois!

Escreve: Delmo Martins Ramos
Texto publicado no site em 25/11/2000
A EDUCAÇÃO MORAL

 
 
“Paz e serenidade. Queridos irmãos espíritas, que Jesus possa guiá-los pela vida ajudando-vos em espírito de entendimento, para compreenderdes o verdadeiro sentido dos ensinamentos da Doutrina Espírita.
Vós sois Espíritos encarnados nesse mundo de provas e expiações. Como tais, necessitais com urgência adquirir domínio sobre vossas imperfeições e inclinações infelizes. Não conheceis ainda o estado de bem aventurança a que todos os filhos do Altíssimo são fadados a atingir um dia. Sois todo desalinho, vosso mundo interior reflete os tormentos de vossas almas estacionadas ainda na inferioridade. Angústias, pessoas em desentendimento, são resultados de uma vida imprópria, onde predominam atitudes distantes, muito distantes das Leis de Deus.
Um turbilhão de idéias e sentimentos vos atormenta a razão. Por isso tendes dificuldades em acertar nas decisões que tomais para solucionar a maioria dos vossos problemas. Precisais adquirir serenidade e paz de espírito. A racionalidade dos ensinamentos de Jesus veio ao mundo para amparar-vos na luta contra esta instabilidade que caracteriza vossos Espíritos. Orientando-vos pela Lei, conseguireis aos poucos exercer poderoso domínio sobre vossas inclinações infelizes. Dessa maneira vosso mundo interior se acalmará pouco a pouco, até que a serenidade predomine em vosso comportamento. A paz será consequência do vosso esforço em melhorar-se. Assim, podereis enfrentar as muitas situações de tormentos que esta vida vos oferece. Sem paz, sem serenidade, não conseguireis cumprir vossos compromissos reencarnatórios a contento.
Meditai em torno dos principais ensinos de Jesus Cristo, a que deveis seguir em espírito e verdade. Ele é a escola que vos conduzirá no aperfeiçoamento de vossa intimidade. Crescer moralmente é a meta da vossa vida. Só a educação moral, fundada no Evangelho redentor, poderá ajudar a humanidade a encontrar o caminho da verdadeira felicidade.” – Um Espírito Instrutor


Mensagem mediúnica
Classificação: Espíritos instrutores
Data: 27.01.00
Espírito: Um Instrutor
GEBEM

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

OS SIMPLES E PEQUENINOS


“Disse Jesus que, bem aventurados são os simples e os pequenos que compreendem melhor os seus ensinamentos. Pode parecer contraditório que os sábios, os mais aquinhoados com o desenvolvimento intelectual, tenham dificuldades em alcançar o entendimento da mensagem libertadora, mas, como já vos informaram os Espíritos de Deus, a sapiência mundana invariavelmente é acompanhada do orgulho, pois normalmente aqueles que se consideram  a elite da sabedoria, se acham maiores do que na realidade o são e sequer chegam a admitir a existência de algo superior a eles.
Também podeis questionar de como poderão, os simples e os pequeninos perante o mundo, compreender melhor estes ensinamentos do que aqueles, quando sabeis que o intelecto desenvolvido é uma condição para a evolução plena do homem. Tereis razão nesta dúvida  se achardes que simplicidade é sinônimo de ignorância, porém na verdade Jesus referia-se à humildade como condição fundamental para assimilar em profundidade Seus ensinos.
Para que melhor compreendais as leis divinas é preciso que tenhais o intelecto desenvolvido sim, mas sobretudo que alinhais a esta condição a verdadeira humildade, aquela que brota do vosso íntimo espontaneamente em forma de sentimento. Assim, finalmente sabereis que sois criaturas divinas que estais a percorrer um longo caminho e que, por enquanto nada sois por vós mesmos, pois tereis que buscar ainda um nível maior de adiantamento espiritual que vos proporcionará as condições de, então, agir como deseja o vosso Pai Celestial.
Portanto, irmãos, sigais em frente na busca dos conhecimentos intelectuais e das leis divinas, porém não vos descuideis de caminhar com a qualidade maior do ser que é a humildade. Convivei com os conhecidos em vosso mundo como simples e pequeninos como um deles, e no convívio com os orgulhosos e sábios do mundo como se fosseis seus servos, assim estareis mortificando o vosso orgulho.
Pensais, muita vezes, que o orgulho só se expressa na aparência física e nas ações exteriores, mas percebeis, irmãos, que na vossa intimidade conviveis com este terrível vício mais do que imaginais. Buscai então, meus queridos, mudar vossos sentimentos, aqueles mais escondidos no recôndito de vosso ser, procurando deixar germinar as sementes das qualidades existentes em vós desde a criação, pois só assim alcançareis o verdadeiro tesouro que vos aguarda nos céus.
Ficai com o exemplo daquele que sempre agiu como simples e pequenino, embora fosse o maior de todos que já passaram pelo vosso planeta e que, creais irmãos, continua a vos amparar pacientemente na vossa tortuosa caminhada.”
 
Mensagem mediúnica
Classificação: Espíritos familiares
Data: 04.01.00
Espírito: Um Espírito amigo.
SEEAK
ACONTECIMENTO



Entidades assistenciais dos Municípios do Estado de São Paulo estiveram nesta 2ª feira, 26 de novembro, às 15h00, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, para assinatura de convênios referente a verbas de emendas parlamentares dos Deputados Estaduais.
Em nosso município foram agraciadas com emendas do Deputado Estadual Fernando Capez, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para cada Instituição, a Casa Santa Maria, tendo como representante Leila Maria Zorkot, Legião Mirim, tendo como representantes Laércio Martins Corulli e Maria Amélia Andrade Caldeira, APAE tendo como representantes Maria do Carmo Favorito Santarém e João Luis Rosa, Instituição Assistencial “Maria de Nazaré”, tendo como representantes Silvana Maria Porto Destro e Genésio Destro, a Pousada da Colina, tendo como representante Eli Scudeletti e o NAEEJA, tendo como representante Túlio Celso de Oliveira Ragozo.
Na foto abaixo, o Governador Geraldo Alckimin e o representante do NAEEJA, para assinatura do convênio, Dr. Túlio Celso de Oliveira Ragozo. 

LEMBRETE FRATERNO


Agora em outubro, comemoramos o 208º aniversário de nascimento de Allan Kardec. Para nós, espíritas, a dimensão deste homem já é bastante conhecida, muito embora, somente no futuro é que se poderá perceber a sua verdadeira  grandeza.
A predestinação deste Espírito, plasmado para cumprir a promessa do Cristo em revelar um Consolador para a humanidade, com o claro objetivo de recuperar os padrões primeiros do Cristianismo, quando a palavra luminosa de Jesus estabeleceu a Regra Áurea do relacionamento entre os homens.
Que responsabilidade Kardec assumiu! Somente sua interação secular com a terra gaulesa poderia dar a ele a compreensão do Espírito de França e cercar-se de um grupo seleto e comprometido com a restauração cristã.
Ele sabia que todos os riscos estariam presentes, mas sabia também que eminentes cientistas de sua época estariam nas trincheiras do seu bom combate.
Até na companheira de sua vida, Amélie Boudet, Kardec foi privilegiado porque nela encontrou as condições de paz e serenidade, para montar a estrutura da Codificação Espírita.
Ainda nascente, o Espiritismo já foi alvo das mais pesadas críticas, da mais perversa intolerância e isso, por parte dos descendentes morais dos cristãos perseguidos, dos algozes do Cristo, que pediu ao Pai que os perdoasse.
A tradição cristã é rica no histórico dos mártires que pagaram com a vida, a prática de uma fé renovadora e sublime, superando seus próprios receios e abraçando, sem temor, a causa da felicidade.
A simples leitura da Revista Espírita mostra, com riqueza de detalhes, a força dos argumentos do Codificador para desfazer as críticas, afastar as intrigas, num incessante trabalho de esclarecimentos, estudos e quebra de um paradigma estratificado na imperfeição humana.
Pode-se imaginar o que Kardec passou na cética Paris, quando anunciou o Espiritismo. Teve que lidar com os mesmos algozes que empalavam os cristãos, que decapitaram Paulo, que queimaram Joanna D’Arc e Jan Huss, os mesmos e tristes recalcitrantes que destruíram, saquearam, ensanguentaram o mundo, em nome de Deus, durante as trevas medievais da inquisição ou na insana peregrinação das cruzadas.
Consolar, essa foi a missão que ele recebeu.
Dizer aos homens que nada está perdido, que tudo se reconstrói através da regeneradora engenharia da reencarnação e que somos perfectíveis, que podemos, sim, construir a paz e o amor, com nosso esforço e nossa luta.
Sim, sempre é tempo de lembrarmos Kardec e segui-lo nesta moderna e promissora     imitação do Cristo, a doutrina Espírita.
Pense nisso!
―Sua vontade é soberana.
Sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.
Preservá-la das investiduras das sombras e abri-la para que o sol possa iluminá-la só depende de você. ‖
Fonte: Momento Espírita, Vol. 4, p.89

DESESPERO DE UM SUICIDA

“Venho a esta casa falar de minha experiência de vida e morte para cumprir com uma tarefa que a mim foi dada pelos instrutores da colônia onde resido ultimamente. Tive uma vida muito fácil. Jamais senti qualquer dificuldade, tanto em minha infância, quanto mocidade e maturidade. Casei-me cedo, atendendo conveniências sociais e logo percebi o erro, separando-me após certo tempo, pela imaturidade da relação.
Depois de minha separação, desencontrei-me completamente entregando-me à solidão, ao álcool e às drogas. Embora todos esses vícios fossem praticados em grupo dentro de um círculo de amigos da sociedade, sentia-me em falta comigo mesmo e algo em mim impulsionava-me para o esclarecimento, como se minha consciência permanecesse alerta por todo o tempo, a me dizer das conseqüências futuras de meu procedimento.
Não atendi à voz que me falava ao coração e entreguei-me a uma vida de futilidades, tendo todas as mulheres que almejava, e todas as experiências desejadas por um homem. No entanto, vivia só, mergulhado em grande solidão. Nas noites insones aguardava e desejava ansiosamente que viesse o sono e com ele a morte. Porém tinha medo de cometer o ato desgraçado por pura covardia. Enviei pedido de socorro para muitos de meus amigos, mas eles também estavam na escuridão da ignorância e não compreendiam a razão da infelicidade. Uma noite, não busquei mais o auxílio entre eles, mas nos comprimidos que me deixaram em sono profundo por quase 24 horas para acordar deste lado da vida, completamente só e desesperado.
Digo, meus amigos, que o suicídio é forma equivocada de libertação. Aprisiona ainda muito mais e os tormentos experimentados são inigualáveis. Quisera ter eu a capacidade de falar aos meus amigos e familiares sobre a vida espiritual. Do quanto se pode ser feliz na Terra se forem realizados os compromissos assumidos consigo mesmo. Quisera ter eu a capacidade de ensinar aos meus irmãos e pais o quanto é necessário ser bom , útil e submisso à vontade de Deus.
Bendito sejam os que possuem o entendimento da verdade e não necessitam passar pelos campos do sofrimento na vida espiritual. Os que tiram a própria vida sofrem dores pungentes, embora nem todos tenham o mesmo destino. Por obra e graça de Deus eu fui socorrido em tempo curto para os padrões da vida verdadeira e pude refletir sobre meus erros e acertos. Fui atendido nesta casa e hoje fui trazido aqui para ouvir os ensinos do Evangelho e escrever sobre minha experiência. O irmão Mauro quer que eu termine a escrita, pois em outra oportunidade virei novamente trazer outras impressões. Que a graça de Deus cubra de bênçãos este trabalho.” - Um suicida agradecido.

Mensagem mediúnica
Classificação: Depoimentos
Data: 09.03.99
Espírito: Um Espírito suicida
SEEAK

A PRECE

Prece, oração ou reza, são os diversos nomes dados a uma prática humana muito antiga e que, apesar deste costume ser praticado há tanto tempo, ainda não foi bem compreendida até mesmo pelos que dela fazem uso constante. Duas correntes de opinião, contrárias entre si, existem com relação à prece, termo que usaremos com mais frequência apenas por uma questão de simpatia.
Uma é defendida pelos que não crêem ser necessário utilizá-la argumentando que se Deus conhece todas as nossas necessidades, saberá o que precisamos independentemente de fazermos qualquer pedido. Também argumentam que se as leis naturais são imutáveis, não adianta fazer qualquer pedido porque tudo já está pré-determinado em nossas vidas.
Outra corrente, talvez a de maiores adeptos, acreditam que todos os nossos problemas serão resolvidos apenas com a oração, numa visão equivocada das palavras de Jesus: "Pedi e obtereis". Seguindo este pensamento, proliferam-se as práticas exteriores, as preces puramente místicas, chavões repetitivos e as promessas que nada mais são que negociatas que o ser humano pretende ter com a Divindade.
Como em todas as ações do Espírito, na prece também o que prevalece é a intenção. Dizem-nos os Espíritos que a prece é um ato de adoração a Deus e que, ao fazê-la com a pureza do sentimento, estaremos pensando n'Ele, aproximando-se d'Ele e nos comunicando com Ele. Para se compreender a ação da prece é preciso que entendamos a ação do pensamento e sobre isto Allan Kardec nos oferece um extenso estudo do qual extraímos este parágrafo que sintetiza de forma precisa: "Estamos todos mergulhados no fluido universal que preenche o espaço, assim como na terra estamos envolvidos pela atmosfera. Esse fluido é impulsionado pela vontade, pois é o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, enquanto as do fluido universal se ampliam ao infinito".
Os benefícios que podemos receber de Deus estão diretamente ligados ao merecimento que temos em função de nossas ações. Dizem-nos os Espíritos que as boas ações são a melhor prece, porque os atos valem mais do que as palavras. Assim, unindo-se palavras sinceras e os bons propósitos às ações boas, certamente que teremos condições de receber grande ajuda para superar as vicissitudes da vida. Assim sendo, podemos deduzir que tanto os que dizem não adiantar pedir à Deus em prece, como os que crêem que só o ato de orar solucionará seus problemas estão equivocados. O que deve prevalecer é o bom senso.
Deus não anulará as penas da sua lei de causa e efeito segundo os caprichos da cada um, porém, como as maiores dificuldades que enfrentamos em nossa vida presente são causadas pelas nossas ações equivocadas desta vida mesmo, poderão ser diminuídas quando fazemos a prece sincera juntamente com o firme propósito de mudança de comportamento A prece feita com fervor e confiança sempre trará, a quem a faz, benefícios, principalmente a força moral necessária para vencer as dificuldades, podendo também desviar de si os males que atrairia com o pensamento voltado para o mal e à más paixões.
Pela prece podemos fazer três coisas: louvar, pedir e agradecer. Infelizmente pelo nosso desconhecimento das leis divinas, normalmente apenas pedimos. Pior ainda, quase sempre pedimos benefícios materiais ou então que fiquemos livres das dificuldades, quando o mais saudável é pedirmos a Deus o entendimento para que possamos compreender as situações que nos cercam e que assim tenhamos a força para superá-los.
Mas, sem dúvida, a primeira prece deve ser no sentido de agradecer a Deus a oportunidade de termos mais esta experiência na matéria como ferramenta para nossa evolução rumo à perfeição para a qual fomos criados.

Texto publicado no site em 21/05/99
Delmo Martins Ramos