A ROSA DE NAZARÉ
Entre todas as datas festivas da Terra, uma se distingue,
verdadeiramente feliz, traduzindo um mundo de sentimentos renovadores das
vibrações terrenas, o dia das mães.
Em verdade toda a Terra é um Templo de amor materno, pois em todos
os recantos do orbe cantam os corações das mães, as canções mais belas de
ternura e renúncia, de amor e saudade.
Entretanto, relembrando a data festiva, quere-mos saudar mais uma
vez o nome excelso da sublime Mãe de Jesus, a Virgem que legou à Humanidade um
exemplo de amor impar de dedicação, de renúncia e de amor.
Lembramos o nome da Rosa de Nazaré, a doce Rosa da Galileia, a flor
imaculada cujo perfume, até hoje, envolve o mundo com seu inebriante
aroma.
Homenageamos a doce Virgem, a Mãe de todas as mães, Mensageira do
Pai que edificou para o mundo o templo da renúncia, consagrando-se o símbolo
divino, a eterna aliança entre o Céu e a Terra.
Poema de amor, Ela envia para as filhas do planeta os eflúvios de
seu Espírito purificado e iluminado nas sendas estreitas.
Por isto, mães pobres e ricas, felizes e infelizes, mães anônimas
de todos os lugares, mães tristes e solitárias que levam em seus regaços filhos
sem pais, mães cuja ternura é um bálsamo na Terra, mães que constroem no
silêncio de seus quartos um mundo de felicidades para suas criaturas, mães dos
filhos de outras mães, mães que viram partir para o além a alma de sua alma e
gotejam sofrimento e saudade, mães que perambulam nos espaços ansiosas por
verem os filhos amados nos caminhos certos do dever e da justiça, no teu dia,
suplicamos a excelsa Virgem, que perfume com o seu beijo carinhoso o coração de
todas as mães, que envolva em suas bênçãos as mães de todas as procedências,
preparando-as para a construção do Reino do Seu Filho, num mundo
venturoso.
Doce Mãe, esta é a nossa prece.
Bezerra
Fonte: PAIVA, Maria
Cecília. VELEIRO DE LUZ, (pelo Espírito Bezerra de Menezes e outros) 2.ed.
Editora Espiritualista, 1978, p. 129
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