quinta-feira, 7 de abril de 2011

CONHEÇA MELHOR
Joanna de Ângelis, o anjo da nossa vida

A coluna ‘Conheça Melhor’ trará em cada edição um pouquinho da história de uma personalidade querida. E ninguém melhor do que Joanna de Ângelis para estrear este espaço. Saiba quem foi ela e a linda lição de vida que envolve sua história.

Ao perguntarmos aos trabalhadores de nosso centro espírita sobre Joanna, ouviremos: “Um espírito que irradia ternura, saber e, ao mesmo tempo em que nos acaricia com sua vibração, nos chama ao trabalho e à disciplina”. As vidas de nossa mentora pelas estradas da evolução encontram experiências lindas pelos séculos! Citando sucintamente, Joanna viveu nos tempos de Jesus como esposa de Cusa, alto funcionário de Herodes. Obteve a cura por meio de Jesus e buscou segui-lo, sendo por Ele orientada. Entregou-se de corpo e alma à maternidade e ao esposo. E com a morte deste, trabalhou para sustentar o filho como verdadeira cristã. Em 27 de agosto de 68, foi sacrificada com o filho em uma fogueira por se negar a abjurar sua fé em Jesus. Referências de Joana de Cusa estão em Lucas, cap. 8:2,3 no relato em que Joana foi uma das mulheres seguidoras de Jesus e que fora curada por Ele, junto com Maria Madalena, Suzana e muitas outras. No capítulo 24:10, Joana é mencionada entre as mulheres que na manhã de Páscoa encontraram vazio o sepulcro de Jesus. O espírito Humberto de Campos em psicografia a Chico Xavier relata a vida de Joana de Cusa no capítulo 15 do livro Boa Nova. Séculos depois, Joanna volta à Terra na época de Francisco de Assis (1182-1226). Há relatos de ter sido uma das seguidoras de Clara de Assis. A sensível admiração de Joanna por Francisco de Assis nos demonstra que talvez haja uma ligação maior do que nos é permitido saber. Em relação a isto, tudo que se disser será especulação. E aquilo que servir para nosso crescimento e aproveitamento moral nos será revelado no momento certo. Em 1651 (séc. XVII) renasce no México como Juana Asbaje Y Ramirez Santillana. Aos 5 anos já fazia versos. Aos 12, Juana aprendeu latim e português. Na Corte encantava a todos pela beleza, inteligência, por suas poesias, ensaios e peças. A sede de saber transcendia e, para dedicar-se a estudos profundos e compreender a Deus, ingressou no Convento das Carmelitas Descalças, aos 16 anos. Dedicou-se às letras e à ciência, tomando o nome de Sóror Juana Inés de La Cruz, na então Ordem de São Jerônimo da Conceição. Cercada de livros e instrumentos científicos, Juana estudou e escreveu. Sempre visitada por intelectuais, conhecida como ‘a monja da biblioteca’, era admirada pelos escritos que foram popularizados entre religiosos, estudantes e mestres de universidades. Defende o direito de a mulher ser capaz de lecionar e pregar livremente. Desencarna aos 44 anos pela epidemia de peste, no auxílio às irmãs. Em 1761 vem ao mundo, filha de rica família, em Salvador. Aos 21 anos ingressa como franciscana no Convento da Lapa, com o nome de Sóror Joana Angélica de Jesus, Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, até que em 1815, torna-se Abadessa. Em 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento e a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil. É considerada por nossa nação brasileira como mártir da Independência. Joanna também integra a equipe do Espírito ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo’ há mensagens de Joanna, assinadas como Um Espírito Amigo: No Cap. IX, item 7, ‘A Paciência’ e no Cap. XVIII, itens 13 e 15, ‘Dar-se-á Àquele que Tem’. No mundo Espiritual, Joanna estagia numa linda região, o Campanário, localizada próxima à Crosta terrestre, de onde traz orientações e direcionamento aos seus seguidores. Aqui da Terra, aproveitamos esta pequena homenagem para, mais uma vez, agradecer nossa querida mentora pelos ensinamentos e por seu imenso amor.
                                                                
Por Nívea Vogel Segato

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