LEMBRETE
FRATERNO
Agora
em outubro, comemoramos o 208º aniversário de nascimento de Allan Kardec. Para
nós, espíritas, a dimensão deste homem já é bastante conhecida, muito embora,
somente no futuro é que se poderá perceber a sua verdadeira grandeza.
A
predestinação deste Espírito, plasmado para cumprir a promessa do Cristo em
revelar um Consolador para a humanidade, com o claro objetivo de recuperar os
padrões primeiros do Cristianismo, quando a palavra luminosa de Jesus
estabeleceu a Regra Áurea do relacionamento entre os homens.
Que
responsabilidade Kardec assumiu! Somente sua interação secular com a terra
gaulesa poderia dar a ele a compreensão do Espírito de França e cercar-se de um
grupo seleto e comprometido com a restauração cristã.
Ele
sabia que todos os riscos estariam presentes, mas sabia também que eminentes
cientistas de sua época estariam nas trincheiras do seu bom combate.
Até na
companheira de sua vida, Amélie Boudet, Kardec foi privilegiado porque nela
encontrou as condições de paz e serenidade, para montar a estrutura da
Codificação Espírita.
Ainda
nascente, o Espiritismo já foi alvo das mais pesadas críticas, da mais perversa
intolerância e isso, por parte dos descendentes morais dos cristãos
perseguidos, dos algozes do Cristo, que pediu ao Pai que os perdoasse.
A
tradição cristã é rica no histórico dos mártires que pagaram com a vida, a
prática de uma fé renovadora e sublime, superando seus próprios receios e
abraçando, sem temor, a causa da felicidade.
A
simples leitura da Revista Espírita mostra, com riqueza de detalhes, a força
dos argumentos do Codificador para desfazer as críticas, afastar as intrigas,
num incessante trabalho de esclarecimentos, estudos e quebra de um paradigma
estratificado na imperfeição humana.
Pode-se
imaginar o que Kardec passou na cética Paris, quando anunciou o Espiritismo.
Teve que lidar com os mesmos algozes que empalavam os cristãos, que decapitaram
Paulo, que queimaram Joanna D’Arc e Jan Huss, os mesmos e tristes
recalcitrantes que destruíram, saquearam, ensanguentaram o mundo, em nome de
Deus, durante as trevas medievais da inquisição ou na insana peregrinação das
cruzadas.
Consolar,
essa foi a missão que ele recebeu.
Dizer
aos homens que nada está perdido, que tudo se reconstrói através da
regeneradora engenharia da reencarnação e que somos perfectíveis, que podemos,
sim, construir a paz e o amor, com nosso esforço e nossa luta.
Sim,
sempre é tempo de lembrarmos Kardec e segui-lo nesta moderna e promissora imitação do Cristo, a doutrina Espírita.
Pense
nisso!
―Sua
vontade é soberana.
Sua
intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.
Preservá-la das investiduras das
sombras e abri-la para que o sol possa iluminá-la só depende de você. ‖
Fonte: Momento Espírita,
Vol. 4, p.89
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