DESENCARNAÇÕES COLETIVAS
Pelo Espírito
Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Chico Xavier
Pede Liçença. Lição nº 19. Página 96.
Sendo
Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas
enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta
endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na
noite de 23-02-1972, em Uberaba, Minas).
RESPOSTA DE
EMMANUEL:
Realmente
reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita.
E o Homem, filho de
Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em
razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos
da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades
próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os
meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas
vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
Invasores
ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do
saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro
marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da
comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a
volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de
guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder,
em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de
sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.
Corsários que
ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos
observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra
para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a
reencarnação.
Criamos a culpa e
nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências.
E a Sabedoria
Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de
induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à
nossa própria segurança.
É por este motivo
que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência
e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem
desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma.
A dor de todos eles
é a nossa dor.
Os problemas com
que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos,
porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às
ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao
mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus
nos concede sempre o Melhor.
Antônio Sávio de Resende - Tonhão
tel: 31-3422-4583 e cel: 31-9934-0925
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