BEZARRA CONVIDA À REFLEXÃO
SEVERA ADVERTÊNCIA
Meus filhos,
Estamos na grande
luta.
Não consideramos
fortuito este momento, que o acaso parece ter engendrado.. Estamos convidados a
espalhar, a ampliar fronteiras do reino de Deus, mas não creiam que a tarefa é
muito fácil.
Crucificados, os
discípulos do Mestre verdadeiramente leais prosseguem em trevas invisíveis.
Ontem eram a arena, o
madeiro, o cárcere, o exílio forçado, as labaredas, o degredo, o abandono dos
afetos mais caros, mas, hoje, também é assim degredos e exílios íntimos,
abandonos, soledade, sofrimento e perseguições neste intercâmbio dos dois
mundos em litígio, em que as forças da loucura e da insensatez se aglutinam
para apagar da História o nome do Mestre, induzindo cristãos desatentos a
estados patológicos irreversíveis, por enquanto,deitando as marcas purulentas
da má conduta, tisnando o nome do ideal que abraçam por Jesus.
Estamos convocados a
prosseguir. Cada um de nós é convidado a uma cota que não pode ser
menosprezada, ao testemunho silencioso aureolado de alegria, porque o reino não
é daqui, não obstante aqui comece.
Demo‑nos as mãos e
preparemo‑nos, porque a luta recrudescerá.
As dificuldades
multiplicar‑se‑ão.
O profano insinua‑se
no divino, o vulgar no especial, o ridículo no ideal.
Tenhamos cuidado, meus
filhos, para que as nossas Casas não sejam invadidas por torvelhinhos que lhes
descaracterizem a pureza da vivência evangélica ali instalada.
Mantenhamo‑nos unidos,
sem que os miasmas da perturbação intoxiquem e as imposições do desequilíbrio predominem.
O Cristão sem
sacrifício está sem Cristo.
Discípulo sem
disciplina encontra‑se sem mestre.
Aprendiz sem dever
está à própria sorte.
Jesus nunca nos
desampara, mas é provável que o preteriremos para ir, por preferência, à busca de outros condutores mais consentâneos com as nossas aflições
desmedidas e necessidades falsas, acalentadas no desperdício.
Uma equipe de
trabalhadores que compreende o significado da fé, vivendo pela fé, para a fé, é
que o Senhor de todos nós espera, neste momento.
Meus filhos, que o Senhor nos abençoe e nos
guarde. São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, BEZERRA
Fonte: site www.universoespirita.org.br.
Divaldo P. Franco- psicografado em 07-02-89, publicado em “Jornal Perseverança” – Ano X – Outubro 1991,
extraído do informativo CEBM, Nº 655-JUNHO/2012
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