EDITORIAL
Sim, são dias
de grande preocupação, mas, de forma alguma, podem ser considerados como dias
finais, como a proximidade do juízo final e outras falsas advertências que
circulam por todos os cantos.
A preocupação
é válida, o pânico não. Não podemos nos
esquecer de que Deus está sempre no comando de todo o concerto universal e
espera que nos conduzamos no rumo do trabalho, da esperança e da felicidade.
Somos aspirantes da felicidade e não dos castigos, devemos esperar que o
processo regenerador nos fortaleça e não nos acuse nos limites do talião.
A preocupação
é válida, ela é a pequena luz de alerta que acende e pergunta: O que você está
fazendo? Quais as providências que sua consciência está pedindo, para que você
inicie a viagem ao seu interior e busque soluções e não remorsos?
Jesus
reconheceu o erro da mulher adúltera, mas não a condenou, não a exonerou da
responsabilidade, apenas a liberou e exortou para que não errasse mais. Essa é
a importante chave da felicidade, corrigir o erro e não repeti-lo.
E para fortalecermos
as nossas escolhas no rumo do Pai, nada melhor do que nos congregarmos na Casa
Espírita, é lá que vamos encontrar os nossos irmãos, também com renovadas
esperanças e juntos, realizarmos o ideal de servir e servindo sempre, com fé e
esperança, vamos enfrentar as nossas preocupações como obstáculos recorrentes
na história da humanidade.
Extraído do informativo CEBM, nº 655-junho/2012
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