quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

VÍCIOS  X  VIRTUDES

Quem tiver olhos de ver que veja e quem tiver ouvidos de ouvir que ouça disse o maior sábio da humanidade, pois já sabia que os seres humanos prefeririam continuar surdos e cegos a tudo quanto fosse verdade, tudo quanto importasse na senda do progresso, e, no entanto, ainda assim dois mil anos já se passaram, encarnações de amparo e recomeço sucederam, e os vícios ainda superam as virtudes esquecendo-se do amor, da fraternidade, dos avisos, e tudo quanto foi dito foi distorcido e banalizado, e tudo quanto visto foi esquecido e abandonado.
A senda do vício é terrível, tem levado a humanidade a lodaçais pútridos, e os homens se confundem nesse charco, e tem medo de olhar as estrelas, e tem medo de viver, sugando a doce essência da vida, a tênue alegria de estar aqui, e esquece-se de que a maior alegria que pode conceber é a da prática da caridade.
Nos momentos de tormenta da vida, nos momentos de horror, medo, solidão, incompreensão que esse mundo proporciona, o sorriso e os braços da caridade fraterna são raros, mas saibam que se o socorro chega a quem pede, ajudou antes aqueles que se oferecem ao auxílio sendo os braços da divindade em favor dos homens caídos e sequiosos de auxílio.
Não há mais tempo para o vício, é tardia a hora do despertar e os trabalhadores da última hora já iniciaram seu labor, e o final da última hora, conforme a misericórdia do criador oferece a oportunidade do resgate e da possibilidade de transformação na forma de auxílio caritativo, pois o mundo está mudando, seu padrão vibratório é outro e muitas almas nobres se oferecem ao regresso, para oferecer ajuda aos caídos, mas o serviço é tão grande que o front precisa de candidatos e todos aqueles que são chamados devem se vestir com a túnica nupcial, pois o momento é chegado e não quereis ser lançados onde haverá sofrimento, para aprender o amor nas duras penas da dor. Aceitemos o convite de Jesus, pois suave é o seu jugo e leve é seu fardo.
Amemos, pois, uns aos outros e nos entreguemos ao bem, no exercício da caridade até o limite de nossas forças, esse é o sacrifício que se espera de cada ser humano na hora decisiva que se apresenta, esse é o caminho daqueles que herdarão a Terra como anunciou o Mestre, que as ofertou aos mansos e pacíficos no poema das bem-aventuranças.

Túlio Ragozo

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