quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CRISTO ESPERA POR NÓS

Vivemos uma hora, espíritas, em que não há lugar para tergiversações.
Faz-se-nos indispensável definir tarefas e afogar-nos na tarefa do bem.
Cristo espera por nós!
Há dois milênios chamamos por Ele. Agora Ele está chamando por nós.
O Criador sempre atende à criatura através de outra criatura.
É necessário estarmos sintonizados com a Criação, a fim de recebermos o impulso do Criador para o socorro à criatura.
Fomos chamados para a construção da Era Melhor.
Estamos convocados para a tarefa sacrossanta do amor.
Doutrina Espírita é conhecimento com responsabilidade; compromisso indeclinável que nos impomos, a fim de ressarcirmos o passado de sombras, de dúvidas, de mancomunações com o mal que ainda vive dentro de nós.
Ainda nos vinculamos ao instinto animal, que nos tenta governar, em detrimento do anjo que desejamos alcançar.
É necessário que, de uma por todas as vezes, compreendamos o impositivo da nossa renovação pelo bem, porque esta é a hora de que nos falam os livros de todas as religiões antigas e que se consubstancializa na mensagem da Doutrina Espírita.
Esta é a hora de implantarmos, na Terra, em definitivo, o Reino de Deus.
Ontem escutamos oradores inflamados que nos incendiavam a alma, emocionando-nos, para os combates da beligerância e da criminalidade. Saíamos dali, então, desarvorados e prepotentes, a esmagar, felizes, os que discrepavam de nossa fé.
Hoje, porém, Jesus nos destina um labor sublime: o da implantação do bem na Terra.
Todos fomos chamados. Todos nos encontramos na lide, com o dever inalienável de servir e amar.
O espiritismo, no seu segundo século, chama-se ― ação‖.
Até há pouco, combatiam a mensagem luminosa. Os adversários, porém, da Terceira Revelação, filhos meus, estão agora dentro de nossas fileiras, dentro de nós... Ou modificamos a nossa forma de agir, de servir e de amar, ou seremos responsáveis pelo adiamento da concretização dos ideais do Consolador na Terra. Esta é a religião, cujo nome foi dado por Jesus. O Consolador, não o esqueçamos.
Consolemos as lágrimas, estancando-as no seu nascedouro; atendamos à dor, ferindo-a na origem. Lutemos contra o mal em nossa alma e ganharemos a Terra da Paz.
Hoje é o fruto do nosso ontem, mas o amanhã é o nosso hoje vitorioso nimbado de bênçãos com Jesus...
Unificação, portanto, é o ideal de beleza e de amor nas diretrizes basilares do pensamento kardequiano, dirimindo dúvidas, apontando rumos e ganhando almas para o exército do bem.
Era Nova! A mediunidade posta a serviço de Jesus!
Boas Novas! ...

Bezerra
Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira. Compromissos Iluminativos, (pelo Espírito Bezerra de Menezes), cap. 27, LEAL, 2ª Edição, 1990

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